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percursos do artista como agente transformador - UFF

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Figura 6 – Joseph Beuys – 7000 carvalhos, 1982 (em processo).<br />

Ou seja, Kaprow vislumbra a mínima possibilidade de, através de seu<br />

projeto de an-<strong>artista</strong>, ampliar o alcance <strong>do</strong> até então fecha<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> da arte a to<strong>do</strong>s.<br />

Porém, naquele momento, as intenções <strong>do</strong> <strong>artista</strong> norte-americano ficariam<br />

relegadas ao <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> pensamento; mesmo que ele tentasse e de fato colocasse<br />

em prática seus conceitos <strong>como</strong> fez, o alcance de tais idéias ainda era muito restrito.<br />

O programa de Kaprow e seu caráter inclusivo, global, aspirava a uma coletividade<br />

imbuída em seu papel construtivo, aproximan<strong>do</strong> a arte da sociedade e, por<br />

conseguinte, a sociedade de um certo humanismo esqueci<strong>do</strong> ou talvez nunca<br />

utiliza<strong>do</strong>. Allan Kaprow acreditava em uma (an) arte que pudesse de alguma forma<br />

ter um propósito perante o mun<strong>do</strong> e a respeito disso escreveu: “Não tem si<strong>do</strong> feito o<br />

bastante em relação às desvantagens da celebrada falta de utilidade da arte. Visões<br />

utópicas de sociedades ajudadas ou governadas por <strong>artista</strong>s tem falha<strong>do</strong> porque a<br />

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