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Compromisso Aluno - Juerp

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a sua vida e preservar-se, vai perdê-la,<br />

mas quem perder a sua vida por amor<br />

a ele há de achá-la ou preservá-la para<br />

a vida eterna (v. 25). Jesus ensina sabiamente<br />

que a vida é muito mais<br />

importante do que as riquezas deste<br />

mundo (v. 26) e que retribuirá a cada<br />

um segundo as suas obras (v. 27). No<br />

versículo 28, Jesus deixa claro que alguns<br />

dos seus não morreriam antes de<br />

vê-lo ressurreto.<br />

O MELHOR ENTENDIMENTO<br />

DA TRANSFIGURAÇÃO<br />

(Mt 17.1-13)<br />

Antes de comentarmos a trans -<br />

guração de Jesus, precisamos destacar<br />

a expressão “seis dias depois”, que se refere<br />

ao intervalo entre a con ssão de<br />

Pedro em Cesareia de Filipe e a trans-<br />

guração de Jesus. Esta referência tão<br />

exata de tempo é rara nos Evangelhos.<br />

Sabemos que a con ssão de Pedro<br />

(Mt 16.16) tem tudo a ver com a revelação<br />

da divindade de Jesus no Monte<br />

da Trans guração. O alto monte<br />

é identi cado por tradição posterior<br />

como sendo o monte Tabor, mas o<br />

Hermom é o mais provável, pois ca<br />

mais perto de Cesareia de Filipe, cerca<br />

de 22km, e se levanta a uma altura de<br />

3.000 metros.<br />

Diz o texto que ele foi trans gurado<br />

(v. 2). Segundo os estudiosos<br />

da língua grega, a palavra para trans-<br />

gurado é metamorfose, que signi ca<br />

transformar, alterar-se, mudar de uma<br />

42 COMPROMISSO2T13<br />

gura terrestre para uma sobrenatural’.<br />

Segundo Ryrie, "a trans guração ofereceu<br />

aos discípulos uma antevisão da<br />

exaltação futura de Jesus e da vinda do<br />

reino" (Ryrie, p. 1.209).<br />

Jesus estava acompanhado de<br />

Pedro, Tiago e João como quando<br />

Moisés subiu ao monte santo levando<br />

consigo Arão, Nadabe e Abiú<br />

(Ex 24.1). Moisés viu a glória do Senhor<br />

e a "pele do seu rosto brilhava<br />

por ter falado com ele" (Ex 34.29).<br />

Na transfiguração, o rosto daquele<br />

que é maior do que Moisés brilhou,<br />

não com glória refletida, mas com<br />

a glória semelhante aos raios do<br />

sol. Somente Mateus registra que o<br />

rosto de Jesus resplandecia como o<br />

sol, que as suas vestes se tornaram<br />

brancas como a luz, e que uma nuvem<br />

luminosa (literalmente "uma<br />

nuvem de luz") os envolveu. Mas,<br />

como no Sinai, é a voz divina falando<br />

desde a nuvem, em si mesma um<br />

sinal da presença divina, que desperta<br />

o temor no coração dos apóstolos.<br />

"Ouvindo-a os discípulos, caíram<br />

de bruços, tomados de grande medo"<br />

(Tasker, p. 130,131).<br />

Moisés e Elias representam o testemunho<br />

da Lei e dos Profetas acerca<br />

da glória de Cristo, da sua divindade.<br />

O próprio Senhor disse em Lucas<br />

16.16: “A lei e os profetas vigoraram<br />

até João; desde esse tempo vem sendo<br />

anunciado o evangelho do reino de<br />

Deus, e todo homem se esforça por<br />

entrar nele”.

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