Compromisso Aluno - Juerp
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CRUCIFICAÇÃO,<br />
SEPULTAMENTO E<br />
RESSURREIÇÃO<br />
(Mt 27.26-28.15)<br />
Jesus inicia a sua Via Crúcis – o caminho<br />
da cruz, do sofrimento atroz<br />
em nosso lugar. Ele foi agelado por<br />
um chicoteamento com agrum – um<br />
chicote com várias tiras de couro crivadas<br />
de pedaços de osso ou metal. Os<br />
romanos usavam este método com os<br />
assassinos e traidores (v. 26). Levaram-no<br />
para o pretório, que era a residência de<br />
Pilatos em Jerusalém. Toda a coorte (entre<br />
300 e 600 soldados) estava ao seu<br />
redor (v. 27).<br />
Líderes religiosos e a sociedade se<br />
uniram contra Jesus e o zeram sofrer<br />
muito. Escarneceram dele e o espancaram<br />
(v. 29,30). Tudo ele suportou<br />
por nós. Em seguida, o levaram para<br />
ser cruci cado (v. 31). “A cruci cação<br />
era um método lento e doloroso<br />
de execução que os romanos haviam<br />
adotado dos fenícios. A vítima normalmente<br />
morria depois de dois ou<br />
três dias de sede, exaustão ou exposição<br />
ao sol, vento e clima. As mãos<br />
eram frequentemente cravadas à barra<br />
transversal, que era alçada e a xada à<br />
barra vertical onde os pés eram então<br />
cravados. Uma pequena tábua, sobre<br />
a qual o cruci cado se assentava, sustentava<br />
o peso do corpo. A morte era<br />
ocasionalmente apressada por meio<br />
da fratura das pernas, mas isso não<br />
aconteceu com Cristo ( Jo 19.33)”.<br />
62 COMPROMISSO2T13<br />
Jesus estava muito fraco em função<br />
do sofrimento atroz que lhe impuseram.<br />
Simão Cireneu, de Cirene, capital<br />
da Cirenaica, no norte da África,<br />
foi obrigado a carregar a parte transversal<br />
da cruz. Finalmente, o levaram<br />
para o Gólgota, que signi ca Caveira<br />
(v. 33). Deram-lhe de beber vinho<br />
e fel, que era uma espécie de analgésico<br />
para aliviar as dores, mas Jesus<br />
não quis beber, preferindo enfrentar a<br />
morte com o pleno uso das suas faculdades<br />
(v. 34). Por cima da sua cabeça<br />
puseram uma escrita que tinha uma<br />
acusação: “ESTE É JESUS, O REI<br />
DOS JUDEUS” (v. 37). Para os soldados<br />
romanos, tal acusação signi cava<br />
insurreição. Pregado na cruz, Jesus<br />
é alvo de escárnio, zombaria e desprezo<br />
(v. 39-44).<br />
Da hora sexta (meio-dia) até a<br />
hora nona (três da tarde) houve trevas<br />
sobre toda a terra. Por volta da hora<br />
nona, o Senhor Jesus clamou em alta<br />
voz dizendo: Eli, Eli, lemá Sabactâni,<br />
que quer dizer: “Deus meu, Deus<br />
meu, por que me desamparaste?” (v.<br />
46). Foi nesse momento que o Pai virou<br />
as costas para o Filho porque ele<br />
se tornou fealdade ou feiura absoluta,<br />
se tornou pecado por nós (Is 53.1-4;<br />
2Co 5.21). Jesus clamou outra vez<br />
com grande voz e entregou o espírito<br />
(v. 50). O Senhor Jesus não foi morto<br />
diretamente por alguém, tampouco<br />
foi vencido por processos naturais. Ele<br />
entregou o seu espírito. Meditemos<br />
em João 10.17,18.