Compromisso Aluno - Juerp
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elevantes. Como de cientes visuais,<br />
alijados pela sociedade, eles clamam a<br />
Jesus con ando no seu amor e na sua<br />
compaixão. A palavra que me encanta<br />
neste texto é “comovido” (v. 34). O<br />
que sensibiliza Jesus deve nos comover.<br />
AS LIÇÕES DA ENTRADA<br />
TRIUNFAL DE JESUS EM<br />
JERUSALÉM (Mt 21.1-11)<br />
Jesus chega a Betfagé (casa do go,<br />
Lc 19.29), ao Monte das Oliveiras, planeja<br />
a sua entrada em Jerusalém (v. 1-3)<br />
e a profecia se cumpre na sua vida (v.<br />
4,5; Zc 9.9). Começa aqui o relatório da<br />
última semana da vida humana de Jesus<br />
que, sendo Rei, montou num jumentinho<br />
que ainda não tinha sido usado e<br />
entrou na cidade de Jerusalém a caminho<br />
da cruz.<br />
A multidão o aclamava colocando<br />
as suas vestes e os ramos de árvores<br />
no seu caminho, dizendo: "Hosana ao<br />
Filho de Davi! Bendito o que vem em<br />
nome do Senhor! Hosana nas maiores<br />
alturas" (v. 9). Esta expressão hosana<br />
signi ca salva, por favor que, por m,<br />
veio a ser uma simples expressão do júbilo<br />
religioso.<br />
A PURIFICAÇÃO DO TEMPLO<br />
E O ENSINO DA FIGUEIRA<br />
INFRUTÍFERA (Mt 21.12-22)<br />
Ao entrar no templo, o Senhor Jesus<br />
depara com os cambistas que utili-<br />
50 COMPROMISSO2T13<br />
zavam o santuário de maneira profana.<br />
Não tinham percepção da grandeza<br />
do Senhor e da sua casa, da sua glória.<br />
Podemos perceber hoje que em muitas<br />
igrejas se faz do santuário um lugar<br />
de vantagens pessoais, de arrecadação<br />
de somas vultosas de dinheiro a partir<br />
da teologia de mercado. Estive numa<br />
igreja destas, onde o pastor tirou dinheiro<br />
do povo seis vezes durante um<br />
encontro de uma hora e meia.<br />
A intervenção de Jesus é malcompreendida<br />
por muitos hoje, inclusive<br />
por muitos membros de igreja. O Mestre,<br />
usando o seu poder e autoridade,<br />
agiu com rmeza e determinação em<br />
toda a vontade do Pai. De niu o valor<br />
do santuário, o seu uso correto e o chamou<br />
de “casa de oração”. Isto contrasta<br />
com o covil de salteadores. O templo<br />
como casa de oração honra ao Senhor<br />
e serve às pessoas. Como covil de salteadores,<br />
o envergonha e se serve das<br />
pessoas. O coração dos cambistas, dos<br />
comerciantes inescrupulosos, não estava<br />
no Senhor, mas no lucro. Mas Jesus utiliza<br />
adequadamente o templo para curar<br />
cegos e coxos que vinham a ele (v. 14). O<br />
Senhor usa o átrio externo do santuário<br />
– onde era permitido os cegos e os coxos<br />
carem – como um hospital para curar<br />
feridos físicos e emocionais, mortos em<br />
seus delitos e pecados.<br />
Neste texto (v. 15-17), encontramos<br />
o louvor dos meninos na contramão dos<br />
cambistas e religiosos. Jesus está aparentemente<br />
citando o Salmo 8.2.