Dezembro - Adventist World
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Da esquerda para a direita: ANJO MINISTRADOR: Hepzibah Kore, diretora<br />
dos Ministérios da Mulher na Divisão Sul Asiática e organizadora do programa<br />
de alfabetização, pede ao Senhor as bênçãos sobre o programa. Ao se<br />
falar de Jesus ao povo indiano, as portas das escolas foram abertas e, como<br />
resultado, muitas pessoas foram batizadas. CÍRCULO DE APRENDIZADO:<br />
Classes de alfabetização, patrocinadas pelo projeto Esperança Para Humanidade,<br />
é uma grande contribuição para melhorar a qualidade de vida e elevar<br />
na comunidade o respeito pelas mulheres na Índia. Mais de 200 classes de<br />
alfabetização estão em funcionamento em cinco províncias, no sul da Índia.<br />
Abaixo: CAPACITANDO VIDAS: Aprender a ler capacita mulheres a sustentar-se,<br />
ajudar seus fi lhos nas lições de casa, cuidar das fi nanças da família e<br />
serem respeitadas pelos seus familiares e outros membros na comunidade.<br />
do<br />
do as<br />
d a aaAbaixo:<br />
Abaixo: DESEJANDO APRENDER:<br />
Ávidos adultos, a maioria mulheres,<br />
fi cam cam sentados, com as pernas<br />
cruzadas por várias horas, no piso<br />
da igreja adventista, em Reddipalem,<br />
para aprender a ler.<br />
do<br />
d<br />
T O D A S F O T O S T I R A D A S P O R K U R T F A T T I C<br />
A R T I G O D E C A PA<br />
Como passageiro de um táxi,<br />
observo, com certo desconforto,<br />
o frenesi do lado de<br />
fora: ônibus, caminhões, carros<br />
de boi, pedestres, riquixás (carro de<br />
duas rodas para transporte de pessoas,<br />
puxado por um ou dois homens, usado<br />
na Ásia), lambretas, triciclos – todos<br />
misturados, dando a impressão a cada<br />
momento que escapam, por pouco, da<br />
colisão quase certa. Perto da minha janela,<br />
andando na mesma faixa, vejo uma<br />
pequena motocicleta, carregando uma<br />
mulher jovem, no banco de trás. Seu<br />
cabelo preto e brilhante está preso para<br />
trás, com um entrelaçado de fl ores de<br />
angélicas brancas. Vestida num sari púrpura,<br />
decorado com linha dourada, há<br />
uma manta ao seu redor, tão esvoaçante,<br />
etéreo, como só as mulheres indianas<br />
podem administrar. Enquanto a moto se<br />
esguia aos solavancos e a fumaça preta a<br />
cerca por todos os lados, ela se mantém<br />
calma e tranqüila, com as mãos no colo.<br />
Estou surpreso com tal porte, nesse redemoinho<br />
de veículos, barulho e poluição.<br />
Esse instantâneo da Índia ajuda a<br />
explicar por que – quando as pessoas<br />
perguntam – o que achei mais impressionante,<br />
mais memorável na Índia, e<br />
sempre respondo: “A mulher indiana”.<br />
Elas são fortes, determinadas, bonitas e<br />
graciosas no meio da pobreza, corrupção,<br />
desigualdade de status com os homens,<br />
numa asfi xiante aglomeração humana.<br />
Primeira Lição<br />
Alguns dias atrás, eu estava com as<br />
pernas cruzadas (tanto quanto minhas<br />
pernas americanas conseguiam) sobre<br />
um piso de concreto, joelho com joelho,<br />
com cerca de 30 mulheres, numa pequena<br />
sala, com enfeites alaranjados, em<br />
uma vila lotada (sempre, qualquer lugar<br />
Loren Seibold é pastor<br />
da igreja de Worthington,<br />
Ohio, Estados Unidos.<br />
<strong>Dezembro</strong> 2007 | <strong>Adventist</strong> <strong>World</strong> 17