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Dezembro - Adventist World

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manhã do sábado, 13 de outubro.<br />

Paulsen, em seu segundo mandato, apelou para a unidade denominacional:<br />

um movimento unido [é] a “crença compartilhada<br />

em favor da causa de Cristo e da unidade da igreja”, afirmou.<br />

“Se o exercício da minha liberdade lhes causa danos, estou<br />

errado e não estou em harmonia com a vontade de Cristo”,<br />

disse Paulsen, explanando as palavras do apóstolo Paulo, 1 Coríntios.<br />

Embora, inicialmente, os comentários de Paulo tenham<br />

que ver com alimento, Paulsen disse que usava o texto paulino<br />

“como ilustração apenas”. O problema real é: O que deve nortear<br />

as ações e decisões que tomamos? Sua resposta claramente<br />

nos leva a mostrar consideração e deferência pelos outros.”<br />

“Estamos ligados pela unidade e devemos confiar uns nos<br />

outros para fazer o que é correto,” acrescentou.<br />

Para preservar a unidade, Paulsen disse que os líderes da<br />

Igreja devem resistir à tentação de se envolver em problemas<br />

que estão além de sua alçada: “O problema, por outro lado, é<br />

que você não foi chamado para assumir esse tipo de responsabilidade<br />

– pelo menos agora. Não é para eu resolver. Outros foram<br />

escolhidos para aquela função, e se têm êxito ou não, terão<br />

que responder perante o Senhor, como você responderá pelos<br />

seus.” E acrescentou: “Não podemos consertar as coisas além<br />

do nosso mandato. Tenho que confiar nas pessoas que estão<br />

mais próximas do problema, cuja responsabilidade é resolver.”<br />

Apesar “de as pessoas me escreverem sobre uma grande<br />

variedade de assuntos, querendo que os resolva,” disse Paulsen,<br />

“se existe alguma coisa a ser consertada, não vai funcionar se<br />

eu tentar fazer isso; preciso confiar em outros para resolver<br />

o problema, e vocês devem proceder da mesma maneira. Eu<br />

confio em vocês”, disse ele aos líderes da Igreja.<br />

“Dissidentes que agem independentemente e por seu<br />

próprio juízo, não são bons administradores nesta Igreja,”<br />

afirmou Paulsen.<br />

Ele disse que a mensagem coerente das Escrituras, dos escritos<br />

de Ellen G. White e da história adventista é que “a igreja<br />

permaneça unida. Não nos enganemos a esse respeito”. Ele<br />

admitiu que “de tempos em tempos surgem problemas que<br />

testam nosso compromisso com a unidade”.<br />

Esquerda: Mais de 300 líderes da Igreja <strong>Adventist</strong>a<br />

do Sétimo Dia ouviram o presidente Jan Paulsen,<br />

em seu sermão de sábado, 13 de outubro,<br />

na sede da Igreja mundial, em Washington, D.C.<br />

(EUA). Paulsen fala aos líderes no Concílio Anual,<br />

reuniões administrativas da Igreja. Abaixo: Jan<br />

Paulsen, presidente mundial da Igreja <strong>Adventist</strong>a<br />

do Sétimo Dia, encoraja líderes a confiarem nas<br />

habilidades uns dos outros, durante seu sermão no sábado.<br />

R A J M U N D D A B R O W S K I / A N N<br />

O líder da Igreja mundial destacou, ainda, vários assuntos<br />

que surgem freqüentemente e parecem, às vezes, desafiar a<br />

unidade global da Igreja.<br />

A questão do papel da mulher no ministério, no parecer<br />

de Paulsen, deve ser visto como um caminho alternativo: “Encorajo<br />

os jovens, moços e moças, a seguirem o chamado de<br />

Deus. Negar o chamado de Deus é colocar em risco a própria<br />

vida espiritual. Se esse é um problema de emprego que precisa<br />

ser corrigido na sua região do mundo, vamos fazer isso. Vamos<br />

precisar de todos – todos – para terminar nossa missão e para<br />

Deus nos receber na eternidade”, disse ele.<br />

Em seus comentários, Paulsen disse ainda que a controvérsia<br />

sobre a definição da Igreja a respeito da natureza de Cristo<br />

não irá, “em minha visão”, causar uma reavaliação da igreja.<br />

“Penso que há uma razão pela qual escolhemos descrever,<br />

em linguagem generosa, nossa posição, como Igreja, sobre a<br />

natureza de Cristo. A singularidade de Jesus Cristo (completamente<br />

Deus e completamente homem – ninguém mais se<br />

iguala ao “Filho unigênito” de Deus) nos leva a dizer isso”,<br />

afirmou Paulsen.<br />

E acrescentou: “Tenho que dizer que não consigo imaginar<br />

um europeu pós-moderno, um empresário na Ásia ou na<br />

América Latina, ou qualquer fazendeiro na África fazendo a<br />

mínima questão se Cristo tinha a natureza humana antes ou<br />

depois da queda. A realidade é que o mundo em que vivemos<br />

tem outras preocupações para nos ocupar.”<br />

Paulsen disse que tais discussões geralmente focalizam a<br />

possibilidade de vivermos vitoriosamente a vida cristã. Entretanto,<br />

disse ainda, tal vitória não será obtida se “determinarmos<br />

precisamente a natureza humana de Cristo; será obtida<br />

ao experimentarmos o ‘poder de Sua ressurreição’. Não será<br />

pelo poder de Seu exemplo, mas pelo poder de Sua ressurreição’,<br />

pois nela está o poder para vivermos uma nova vida.”<br />

Ele ainda instou os líderes da Igreja a dirigirem os pastores<br />

e membros nas congregações locais, chamando-os a dar atenção<br />

a assuntos de vital importância: “Se não fizermos as coisas<br />

certas na igreja local, não há como corrigir em nenhum outro<br />

lugar. Por isso, vamos ouvir com atenção o que o pastor local<br />

tem a dizer a nós, líderes [...] a respeito do fluxo de idéias, da<br />

diversidade e unidade, sobre as necessidades de nosso povo,<br />

o que eles têm a nos dizer sobre padrões e critérios e o uso<br />

do dízimo. Sua voz deve ser ouvida, ou nossas decisões, como<br />

líderes, estarão em perigo,” disse ele.<br />

<strong>Dezembro</strong> 2007 | <strong>Adventist</strong> <strong>World</strong> 7

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