Na seção livre <strong>do</strong> "Correio <strong>do</strong> Povo" de Porto Alegre nº de 24 de setembro de 1935, em artigo 2ob o título "Maçonaria versus Integralismo", a maçonaria riograndense declarou oficialmente o seguinte: "As insígnias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, as proclamações da época, tu<strong>do</strong> quanto existe de autêntico sobre a grande revolução servem para atestar a estruturação genuinamente maçônica <strong>do</strong> movimento." Refere-se à revolução <strong>do</strong>s Farrapos, de 1835 a 1815. Estudemos essas insígnias maçônicas no seu painel oficial <strong>do</strong> tempo da revolução, aqui estampa<strong>do</strong>. No meio de um troféu de armas e bandeiras, um escu<strong>do</strong> oval, ten<strong>do</strong> duas colunas plantadas sobre roche<strong>do</strong>s, e, no meio delas, um losango <strong>com</strong> rosáceas às pontas e um quadro, em que o barrete frígio republicano repousa sobre uma haste, entre <strong>do</strong>is ramos. Analisemos <strong>do</strong>cumentadamente os símbolos aí conti<strong>do</strong>s. O barrete frígio se encontra entre rosáceas simbólicas, que, mais tarde, se transformarão em estrelas. Essas rosáceas são as <strong>do</strong> Sephiroth da Cábala, <strong>com</strong>o se pode facilmente verificar na gravura colorida que abre o cap. XXI da grande obra de Manly P. Hall. "Encyclopedia 8
of masonic, hermetic and rosicrucian symbolical philosophy", São Francisco, 1928, que pode ser consultada na Biblioteca Nacional, na Seção de Gravuras, sob os nºs 31 -3-8. Isso mostra que nenhuma minúcia deve ser desprezada no estu<strong>do</strong>, interpretação e leitura de qualquer sinal maçônico. O losango nada mais é <strong>do</strong> que a representação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is triângulos que formam a chamada Estrela de David. Estão uni<strong>do</strong>s pela base e significam o dualismo maniqueu, a igualdade <strong>do</strong> Bem e <strong>do</strong> Mal, em luta constante. Os roche<strong>do</strong>s são o que se chama em linguagem maçônica a Pedra Bruta: o homem tal qual o fez a natureza e a sociedade, ensina Henri Durville em "Os mistérios da maçonaria e das sociedades <strong>secreta</strong>s", pg. 45. O maçon Dario Veloso, em "O templo maçônico", considera a Pedra Bruta o "esta<strong>do</strong> primitivo, ignorância, paixões, egoísmo" e acrescenta: "Trabalha <strong>com</strong> ar<strong>do</strong>r na Pedra Bruta e verás brilhar a Estrela Flamejante", pg. 221. As duas colunas são as que estão em todas as lojas. "As Colunas <strong>do</strong> Templo simbolizam — declara Dario Veloso, op. cit., pg. 178 — <strong>do</strong>is princípios de equilíbrio social: Tolerância e Solidariedade. Na família, representam o Homem e a Mulher, cujo antagonismo se resolve pelo Amor. Analogicamente, representam ainda: a Razão e a Fé; a Ciência e a Religião; o Bem e o Mal; a Luz e a Treva." À pg. 220, ainda escreve que uma delas, Jakin, é o Espírito, e a outra, Boaz, é a Matéria: o Ativo e o Passivo; a Liberdade e a Necessidade. "As duas colunas, Boaz e Jakin — define D. José M. Caro, à pg. 57 de seu livro "Mistério!", representam os <strong>do</strong>is princípios que, segun<strong>do</strong> os gnósticos e maniqueus, produziram o mun<strong>do</strong>, o Bem e o Mal, a Luz e as Trevas, Osíris e Téfon, Ormuz e Arimano, Satanás e Jesus Cristo, a Forma e a Matéria, o Fogo e a Água, o Macho e a Fêmea. A coluna branca é o emblema <strong>do</strong> sexo feminino, a negra <strong>do</strong> masculino. Len<strong>do</strong>-se as letras ao inverso, tem-se o segre<strong>do</strong> da natureza formula<strong>do</strong> em hebreu." Afinal, o grão-mestre <strong>do</strong> Paladismo maçônico, das lojas de retaguarda, dá a última revelação para uso somente <strong>do</strong>s altos graus, no seu "Sepher H'debarim", pg. 46, que citamos em inglês para evitar torpezas em vernáculo: "Jakin thus while symbolized the state of erection of the Membrum virite, when prepared for begetting or creating in the womb: Bohaz symbolized the potency, vigor and fierce, and even cruel desire of the same member" O povo gaúcho, sentinela de nossas fronteiras, coberto de glória, devia ter um brasão que simbolizasse sua coragem, seu deno<strong>do</strong>, seu sacrifício, seu cavalheirismo sem par, que merecem o respeito e a gratidão de to<strong>do</strong>s os <strong>brasil</strong>eiros. A maçonaria judaica e infame, iludin<strong>do</strong> seu heroismo magnífico de 1835 a 1845, desrespeitan<strong>do</strong> o sangue de tantos heróis tomba<strong>do</strong>s por um ideal, impôs-lhe subrepticiamente essas armas, cuja autoria ela própria confessa e cuja indecente e satânica significação seu grãomestre, o general Albert Pike, revela aos inicia<strong>do</strong>s. Que os bravos riograndenses, <strong>com</strong>preenden<strong>do</strong> nosso amor pela sua glória e nossa estima pelas suas belas tradições, recusem a heráldica maçônica-carbonária-judaica e a<strong>do</strong>tem um novo brasão, cristão, nacional, expressivo de seus altos feitos, histórico. À mocidade <strong>do</strong>s pampas, que deve ser <strong>brasil</strong>eira e não maçônica internacional, cabe de pleno direito essa necessária, imprescindível reivindicação. Como se vê, nada inventamos sobre o assunto e nada mais fizemos <strong>do</strong> que esclarecer definitivamente o caso <strong>com</strong> as palavras da maçonaria e <strong>do</strong>s maçons, capazes de, sob o véu de seus mistérios, impor a um povo admirável e generoso os seus símbolos imorais e bafométicos. 9
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Encantado da Pedra Bonita. Presos p
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em dinheiro de contado para indeniz
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Viçosa. Matam. Queima. Estupram. P
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parsa, o negro Diamante, dos cabano
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Capítulo VI A RESTAURAÇÃO DA AUT
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conchavos secretos desde a aurora d
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de antemão garantido. Quando os em
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Uma vez, porém, que o eminente red
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Cores de uma palheta literária...
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1931. (40) Souza Docca, loc. cit. (
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(18) Domingos José Gonçalves de M