gustavo barroso história secreta do brasil - temposdofim.com
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sob o nome de José Simeão, se ocultou na residência de Mauá, partiu<br />
para o Serro a conferenciar <strong>com</strong> Teófilo Ottoni, recebeu suas "instruções<br />
<strong>secreta</strong>s", voltou, de novo esteve na casa de Santa Teresa e<br />
levou a Canabarro a palavra de ordem definitiva (66).<br />
Mauá chegara muito moço à posição de gerente <strong>do</strong> negociante<br />
judeu-inglês Carruthers, o qual gozava de tal prestígio na Corte que<br />
influenciava as medidas governamentais e influía no ânimo de<br />
estadistas <strong>com</strong>o Paraná, Uruguai, Euzébio, Monte Alegre, Itaboraí<br />
(67). Era quem mandava! Por que artes? Por que segre<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong><br />
um <strong>com</strong>erciante e um estrangeiro se tornara manda-chuva político?<br />
Pelo dinheiro, já que se lhe não conhece talento ou outra qualquer<br />
virtude. Não há outra explicação, <strong>do</strong>a em quem <strong>do</strong>er. Ricar<strong>do</strong> Carruthers<br />
era sócio, por sua vez, <strong>do</strong> judeu anglo-luso José Henrique<br />
Reydell de Castro. Ambos tinham estreitas e muito antigas ligações de<br />
família, que datavam <strong>do</strong> tempo em que o pai de José Henrique,<br />
enobreci<strong>do</strong> <strong>com</strong> um Dom e usan<strong>do</strong> um velho e nobre nome peninsular,<br />
para maior disfarce, D. Miguel Caetano de Castro, fôra físico-mór<br />
isto é, médico-chefe da casa de D. João VI. A firma <strong>do</strong>s descendentes<br />
entrelaça<strong>do</strong>s era Carruthers, de Castro & Cia., de Manchester, cujo<br />
chefe, unha e carne <strong>com</strong> Mauá, Ricar<strong>do</strong> Carruthers, era um socialista<br />
sansimoniano, viaja<strong>do</strong> e de temperamento messiânico (68)...<br />
Encontramos a MÃO OCULTA dan<strong>do</strong> ouro aos farroupilhas para<br />
a guerra. Seguramo-la. Era a mão de Mauá. Este o vimos liga<strong>do</strong> a um<br />
judeu inglês socialista e messiânico, naturalmente pessoa de importância<br />
no Kahal. Outros historia<strong>do</strong>res nos deram as deixas. Nada mais<br />
fizemos <strong>do</strong> que estabelecer as ligações lógicas entre os fatos que eles<br />
<strong>do</strong>cumentaram. Será possível que nos possam taxar de vesânicos, de<br />
fantasistas ou de calunia<strong>do</strong>res?<br />
"Les hommes d'aujordhui sont semblables á un voyageur qui a<br />
parcouru beaucoup de chemin, marché pendant des lieues, et qui<br />
s'aperçoit qu'il a tourné sur lui-même, qu'il est revenu á son point de<br />
départ. Aprés bien des circuits, nous nous retrouvons en face du juif tel<br />
qu'il était au Moyen-Age. S'il n'a plus Ia rouelle jaune, il a le même<br />
visage, le même sourire, les mêmes procedés, Ia même haine de Ia<br />
societé chrétienne, et surtout le même systéme économique (68)."<br />
Esse sistema econômico que nos depaupera e se exerce por<br />
to<strong>do</strong>s os meios é o que, no mais alto senti<strong>do</strong> da palavra, a Igreja<br />
denomina USURA, que a Doutrina Social Católica qualifica provento<br />
sem causa. São Boaventura chama-lhe "açambarcamento <strong>do</strong> alheio<br />
sob o véu <strong>do</strong> contrato", o que equivale a beneficiar-se ilicitamente sob<br />
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