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Versão em PDF - Partido Social Democrata

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Observatório de imprensa<br />

Marques Mendes<br />

Saúde, Uma Reforma Inadiável<br />

(...)<br />

O actual Serviço Nacional de Saúde assenta na ideia-chave de um Estado<br />

omnipresente, que é simultaneamente tudo: regulador, exclusivo financiador<br />

e principal prestador. Ora é essa ideia de Estado que está profundamente errada<br />

e é essa lógica estatizante que está hoje completamente fora de prazo.<br />

(...)<br />

Público, 20/4<br />

Carlos Encarnação<br />

A dama de arame<br />

(...)<br />

A srª ministra entrou no Ministério com a auréola da “Thatcher do Rato”.<br />

A original, a verdadeira, era tida como a dama-de-ferro.<br />

Atenta a fragilidade, compulsadas as diferenças, designá-la assim é um<br />

exagero.<br />

Não consegue resistir aos “lobbies”, verga-se.<br />

JN, 21/4<br />

Manuela Ferreira Leite<br />

Recuo Tástico<br />

(...)<br />

Em qualquer caso não parece possível ignorar o peso social e histórico da<br />

Igreja Católica na sociedade portuguesa, o seu papel decisivo ao longo dos<br />

séculos <strong>em</strong> várias áreas, como a assistência social e a educação, a forma como<br />

está enraizada na tradição portuguesa.<br />

Reconhecer a sua hierarquia e o seu direito próprio é uma obrigação moral<br />

de todos os que a respeitam.<br />

JN, 24/4<br />

Marcelo Rebelo de Sousa<br />

Uma ministra s<strong>em</strong> soluções<br />

(...) o PS e o Governo, começam a descolar de si próprios. Um probl<strong>em</strong>a<br />

de dupla personalidade. Por um lado, estão sentados nos gabinetes, a governar<br />

de limitações estruturais e<br />

organizacionais, o facto de no seu<br />

segundo governo ter unificado<br />

Economia com Finanças e agora ter<br />

um enorme vazio de proposição de<br />

políticas micro-económicas<br />

verdadeiramente mobilizadoras e<br />

eficazes.<br />

O Primeiro Ministro não se está a<br />

dar conta de que largos sectores da<br />

nossa economia industrial estão cada<br />

vez mais a trabalhar <strong>em</strong> regimes de<br />

subcontratação, a vender minutos dos<br />

seus trabalhadores, que a afirmação<br />

de marcas próprias Portuguesas não<br />

existe, apesar de muitas das grandes<br />

marcas do Mundo ser<strong>em</strong> fabricadas<br />

<strong>em</strong> Portugal e ainda do facto de que<br />

os bons produtos que fabricamos<br />

ser<strong>em</strong> comercializados<br />

internacionalmente por Empresas<br />

estrangeiras, que compram<br />

pressionando preços <strong>em</strong> Portugal e<br />

que ganham para si todo o valor<br />

acrescentado, nos seus processos de<br />

internacionalização comercial.<br />

Todos t<strong>em</strong>os de tomar consciência<br />

deste estado de coisas que está a<br />

6<br />

Parlamento<br />

ou a fingir que o faz<strong>em</strong>, e por outro lado estão a fazer campanha e a fingir que<br />

são oposição. Vale a pena reter a ideia, porque s<strong>em</strong>pre dá alguma substância<br />

àquilo que, de outra maneira, é pura desfaçatez.<br />

(...)<br />

Diário Económico, 24/4<br />

Jorge Neto<br />

O ovo de Colombo<br />

(...)<br />

Não há vontade política de <strong>em</strong>preender uma política orçamental de rigor,<br />

que ponha cobro ao despesismo, que acabe com a proliferação dos institutos<br />

públicos, que mande às urtigas a lógica clientelar de gestão da coisa pública e<br />

que encete um programa plurianual de redução sustentada da despesa.<br />

(...)<br />

Diário Económico, 26/4<br />

Pedro Santana Lopes<br />

Contas de rosários<br />

(...)<br />

Mário Soares s<strong>em</strong>pre teve cuidado nas suas relações com a Igreja Católica,<br />

procurando não tomar iniciativas que pusess<strong>em</strong> <strong>em</strong> causa o papel fundamental<br />

dessa mesma Igreja na sociedade portuguesa.<br />

Com António Guterres, tudo t<strong>em</strong> sido diferente e é com ele que se vão<br />

dando vários passos no sentido de opções pouco condizentes com aquelas que<br />

são as posições da Igreja Católica.<br />

(...)<br />

DN, 26/4<br />

David Justino<br />

No silêncio todos somos iguais<br />

(...) o ME não gosta de “rankings”. Prefere o silêncio cúmplice que protege<br />

a mediocridade e a incompetência. Prefere não correr o risco de desagradar<br />

aos interesses corporativos, mesmo sabendo que prejudica os alunos, as<br />

famílias, o próprio interesse nacional.<br />

Público, 26/4<br />

”ELES NÃO SABEM GOVERNAR!” Vieira da Cunha<br />

(continuação da página 3)<br />

comprometer grav<strong>em</strong>ente o futuro de<br />

grandes sectores do nosso tecido<br />

<strong>em</strong>presarial, num contexto <strong>em</strong> que o<br />

t<strong>em</strong>po e as oportunidades perdidas são<br />

s<strong>em</strong>pre perigosamente<br />

irrecuperáveis.<br />

Àquele que se considera o<br />

principal e mais importante <strong>Partido</strong><br />

de oposição, que eu prefiro chamar<br />

de alternativa de Governo,<br />

corresponde, desde já, equacionar no<br />

terreno, <strong>em</strong> diálogo com os sectores<br />

<strong>em</strong>presariais, as políticas necessárias<br />

para salvar o que for possível dos<br />

estragos que a ausência de políticas<br />

está a provocar na nossa economia ao<br />

nível das PME.<br />

Ao Primeiro Ministro, já não vale<br />

a pena fazer votos n<strong>em</strong> propostas.<br />

Quando n<strong>em</strong> o seu camarada<br />

Henrique Neto consegue fazer ouvir<br />

a sua voz lúcida e discordante,<br />

ficamos todos claros que este governo<br />

não t<strong>em</strong> projecto n<strong>em</strong> políticas para<br />

afirmar Portugal na Europa e muito<br />

menos no Mundo.<br />

Que Deus nos encontre<br />

confessados!

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