Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica
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Poecilanthe parviflora Benth. Coração-<strong>de</strong>-nego Leguminosae–<br />
Faboi<strong>de</strong>ae<br />
Dados insuficientes<br />
Rhipsalis sulcata F. A. C. Weber Ripsális Cactaceae Dados insuficientes<br />
Solanum granuloso-leprosum Dun. Fumo-bravo Solanaceae Baixo risco<br />
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol. Ipê-roxo Bignoniaceae Rara<br />
Vitex polygama Cham. Maria-preta Verbenaceae Em perigo<br />
<strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Manejo (2007)<br />
De acordo com o <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Manejo (2007), no produto gerado a partir <strong>da</strong> fotografia<br />
aérea vertical <strong>de</strong> <strong>da</strong>ta anterior ao ano <strong>de</strong> 1977 (Figura 21), é possível observar uma gran<strong>de</strong><br />
área <strong>de</strong> solo exposto, e alguns fragmentos. A vegetação arbórea rala, na qual as copas <strong>da</strong>s<br />
árvores não chegavam a constituir um contínuo dossel. A vegetação arbórea <strong>de</strong>nsa ocupava<br />
menos <strong>de</strong> 50% <strong>da</strong> área do Parque. Para essa <strong>da</strong>ta também foi observa<strong>da</strong> a inexistência do<br />
lago, sendo que era possível verificar uma gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> drenos na sua área.<br />
Para o ano <strong>de</strong> 1977, a Figura 21B <strong>de</strong>monstra que houve uma redução <strong>da</strong> área <strong>de</strong><br />
solo exposto <strong>de</strong>vido à formação do lago. A área <strong>de</strong> vegetação arbórea rala também teve<br />
uma redução e um aumento <strong>da</strong> área <strong>da</strong> vegetação arbórea <strong>de</strong>nsa, sendo que esta passou a<br />
ocupar mais <strong>de</strong> 50% <strong>da</strong> área do Parque.<br />
O mapeamento <strong>da</strong> cobertura vegetal do Parque <strong>Municipal</strong> do Ingá para o ano <strong>de</strong><br />
1995 (Figura 21C), mostrou a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> redução nas áreas <strong>de</strong> solo exposto, po<strong>de</strong>ndo-<br />
se visualizar uma diminuição <strong>da</strong> vegetação rala em alguns pontos e ampliação em outros.<br />
No ano <strong>de</strong> 2006 (Figura 21D ), o mapeamento mostrou ain<strong>da</strong> uma pequena<br />
redução <strong>da</strong> vegetação arbórea rala e predomínio <strong>da</strong> vegetação arbórea <strong>de</strong>nsa. As áreas <strong>de</strong><br />
solo exposto foram poucas, <strong>de</strong> pequenas dimensões e concentra<strong>da</strong>s principalmente nas<br />
margens do lago.<br />
Analisando-se os mapas <strong>de</strong> evolução <strong>da</strong> cobertura vegetal <strong>da</strong> área do Parque<br />
<strong>Municipal</strong> do Ingá, Maringá/PR, verificou-se que a vegetação encontra-se em recuperação<br />
e que houve uma redução gra<strong>da</strong>tiva <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong> vegetação arbórea rala e <strong>de</strong> solo exposto<br />
com o passar dos anos, e ampliação <strong>da</strong> vegetação arbórea <strong>de</strong>nsa. Este fato é <strong>de</strong> suma<br />
relevância, uma vez que este remanescente encontra-se sob domínio <strong>da</strong> Floresta Estacional<br />
Semi<strong>de</strong>cidual Submontana <strong>da</strong> qual resta menos <strong>de</strong> 1% <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a cobertura florestal original<br />
do noroeste do Paraná (Campos, 1999, <strong>Plano</strong> <strong>de</strong> Manejo, 2007).