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download da tese em pdf - Pós-Graduação em Ciência Animal nos ...

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2006; SILVA et al, 2007). No entanto ain<strong>da</strong> não se sabia quais os alcaloides estão<br />

presentes na fração F32 e ain<strong>da</strong> se estes são capazes de induzir in vitro aquelas<br />

lesões neuro-histológicas e ultraestruturais visualiza<strong>da</strong>s <strong>em</strong> animais intoxicados pelo<br />

consumo <strong>da</strong> P. juliflora (TABOSA et al, 2000a; TABOSA et al, 2006; CÂMARA et al,<br />

2009).<br />

Vacuolização neuronal não é um achado específico de intoxicação por P.<br />

juliflora e ocorre <strong>em</strong> outras doenças de herbívoros provoca<strong>da</strong>s pela ingestão plantas<br />

do gênero Solanum (PIENAAR et al., 1976, MENZIES et al. 1979, BOURKE 1997,<br />

PORTER et al. 2003), Swainsona, Oxytropis, Astragalus (SUMMERS et al., 1995) e<br />

Ipomoea (VAN DER LUGT., 2002). Muitas dessas plantas, a ex<strong>em</strong>plo de Solanum<br />

fastigiatum, induz<strong>em</strong> vacúolos no citoplasma de neurônios como resultado do<br />

acúmulo de substratos não metabolizados <strong>em</strong> lisossomos, que caracteriza a doença<br />

de depósito lisossomal (DSL). Outras, como a P. juliflora, ain<strong>da</strong> que induzam a<br />

formação de vacúolos, estes últimos ain<strong>da</strong> não foram caracterizados, o que poderia<br />

constituir uma informação importante para a compreensão do mecanismo de ação<br />

dos compostos tóxicos destas plantas.<br />

Este estudo compl<strong>em</strong>enta os estudos in vitro anteriores do <strong>nos</strong>so grupo, que<br />

suger<strong>em</strong> os alcaloides como os agentes tóxicos <strong>da</strong> intoxicação animal por P.<br />

juliflora. Nós caracterizamos os alcaloides presentes na fração mais bioativa (F32)<br />

obti<strong>da</strong> de folhas <strong>da</strong> P. juliflora, e estu<strong>da</strong>mos in vitro as alterações morfológicas e<br />

ultraestruturais induzi<strong>da</strong>s por esta fração e o extrato alcaloi<strong>da</strong>l (ETA) <strong>em</strong> modelo de<br />

co-cultura primária de neurônios/células gliais.<br />

3.2. Materiais e métodos<br />

Extração e caracterização de alcaloides<br />

Folhas de P. juliflora foram colhi<strong>da</strong>s <strong>em</strong> Salvador (BA) na Escola de Medicina<br />

Veterinária e Zootecnia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>da</strong> Bahia (UFBA). O extrato<br />

alcaloi<strong>da</strong>l foi obtido através do método ácido/base de extração, tal como descrito por<br />

OTT-LONGONI et al. (1980), com pequenas modificações (SILVA et al, 2007). As<br />

folhas foram secas <strong>em</strong> estufa a 50° C. Para eliminar componentes não-polares o<br />

material seco e triturado (874 g) sofreu três extrações com hexano (2,0 L/kg) durante<br />

48 h à t<strong>em</strong>peratura ambiente, ca<strong>da</strong> extração, com agitação ocasional. O extrato foi,<br />

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