Novidades do varejo - CNC
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CAPA<br />
12<br />
Marcelo Queiroz,<br />
presidente da<br />
Fecomércio-<br />
RN, ao la<strong>do</strong> de<br />
um membro de<br />
sua comitiva:<br />
experiências<br />
mundiais para<br />
aplicação local<br />
construção de uma<br />
relação de confi ança.<br />
“A novidade<br />
está no comportamento<br />
da clientela<br />
e nas ferramentas<br />
de trabalho”, diz.<br />
O economista<br />
explica que, atualmente, diante de uma<br />
clientela mais instruída, educada e consciente<br />
de seus direitos, o bom relacionamento<br />
entre empresa e consumi<strong>do</strong>r tem<br />
um valor inestimável. “E esse bom relacionamento<br />
se constrói desde o primeiro<br />
atendimento, até o pós-venda, passan<strong>do</strong><br />
pela política de entrega/cumprimento de<br />
prazos e de troca de merca<strong>do</strong>rias. Para<br />
dar curso a esse processo, as novas ferramentas<br />
com plataforma na Internet são<br />
inigualáveis”, complementa.<br />
Almeida aponta que um site bem construí<strong>do</strong>,<br />
onde sejam ressaltadas de forma<br />
inequívoca as políticas de vendas, de trocas,<br />
de pagamentos e de fi nanciamentos<br />
da empresa, e onde se ofereçam canais<br />
de comunicação efi cientes (e-mail e telefones,<br />
com colabora<strong>do</strong>res aptos ao serviço)<br />
é um grande alia<strong>do</strong> para conquistar<br />
a clientela. “Essas mesmas ferramentas<br />
podem ser usadas no pós-venda, com sucesso:<br />
seria simpático uma cliente receber,<br />
por exemplo, da sapataria onde comprou<br />
um calça<strong>do</strong>, uma mensagem perguntan<strong>do</strong><br />
sobre sua satisfação com o produto. E, na<br />
mesma mensagem, oferecer um desconto,<br />
para um novo par, se compra<strong>do</strong> naquela semana;<br />
ou ainda informan<strong>do</strong> sobre modelos<br />
recém-chega<strong>do</strong>s, ofereci<strong>do</strong>s com exclusividade,<br />
durante um perío<strong>do</strong> determina<strong>do</strong>,<br />
para clientes especiais”, analisa.<br />
Outra realidade atual é que muitos consumi<strong>do</strong>res<br />
procuram comprar de empresas<br />
que apresentem balanços sociais positivos.<br />
<strong>CNC</strong> Notícias<br />
Fevereiro e março 2011 n°132<br />
No Brasil, esse movimento está começan<strong>do</strong>,<br />
mas nos países desenvolvi<strong>do</strong>s já é<br />
uma realidade. Ou seja, empresas que estão<br />
envolvidas em ações de cunho social,<br />
ecológico, educacional ou em qualquer outra<br />
disciplina que represente retorno para<br />
a sociedade têm mais chances de sair na<br />
frente. E quanto mais instruí<strong>do</strong> e com melhor<br />
poder econômico for o cliente, maior<br />
será sua seletividade em relação à ação social<br />
das empresas, inclusive atuan<strong>do</strong> como<br />
parceiro, seja através de <strong>do</strong>ações diretas<br />
ou por meio da compra de produtos com<br />
destinação específi ca da receita ou parte<br />
desta. “Esse, ao fi nal, é outro poderoso<br />
instrumento na construção da reputação da<br />
empresa e, claro, de vendas consistentes e<br />
de permanência no merca<strong>do</strong>”, afi rma Luiz<br />
Cláudio de Pinho Almeida.<br />
O especialista enfatiza também que as<br />
redes sociais – que vieram para fi car e que<br />
se transformam a cada dia – não podem ser<br />
ignoradas pelo comércio e pelas empresas:<br />
“Elas devem ser usadas de forma inteligente,<br />
para estabelecer relacionamentos<br />
positivos, que irão contribuir para a construção<br />
da reputação e alavancar vendas”.<br />
Mas essa é uma área muito delicada, ressalta.<br />
“Ações desastradas, clientes insatisfeitos<br />
ou problemas semelhantes também<br />
têm um poder devasta<strong>do</strong>r dentro das redes<br />
sociais. A empresa deve ter essa área cuidada<br />
por profi ssionais”, aconselha. Resta<br />
ao comerciante colocar a mão na massa -<br />
ou melhor, nas teclas!