Novidades do varejo - CNC

TURISMO
34
Chefe do
Departamento
de Planejamento
da CNC, Daniel
Lopez explicou a
metodologia para
defi nir as prioridades
do turismo a partir
das demandas das
entidades do setor
não fi cará restrita aos hotéis, mas se estenderá
a todos os outros serviços ligados ao
turismo. “A portaria é apenas o primeiro
passo para um salto de qualidade em todos
os segmentos do setor.”
Essa normatização, revelou o ministro,
vinha sendo sua preocupação desde que assumiu
o cargo. “Tenho certeza de que estarei
prestando um grande serviço à hotelaria do
País e a todos vocês que integram esta entidade,
em particular ao nosso companheiro
Antonio Oliveira Santos”, afi rmou. Novais
lembrou que muitos dos dirigentes do setor
fazem parte do Conselho Nacional de Turismo,
que junto com o Fórum Nacional de Turismo
(secretários estaduais) e o Ministério,
formam, nas palavras do ministro, “a tríplice
aliança de luta pelo fortalecimento do setor”.
A secretária Nacional de Políticas de
Turismo do Ministério, Bel Mesquita, destacou
a importância dos empresários “para
que o turismo seja realmente a força que
nós queremos. Estamos lutando e nos organizando,
de forma conjunta, para que
esse projeto possa crescer mais ainda”.
Elogios à classifi cação
O diretor secretário da CNC, Pedro
Nadaf, comemorou o anúncio de Pedro
CNC Notícias
Fevereiro e março 2011 n°132
Tipo do meio de hospedagem Categorias
1) Hotel 1 a 5 estrelas
2) Hotel Fazenda 1 a 5 estrelas
3) Hotel Histórico 3 a 5 estrelas
4) Resort 4 a 5 estrelas
5) Flat/Apart-hotel 3 a 5 estrelas
6) Pousada 1 a 5 estrelas
7) Cama & Café 1 a 4 estrelas
Novais. “Era uma reivindicação do setor
e é muito importante porque o turismo
ganhará visibilidade internacional muito
maior por conta da Copa do Mundo e das
Olimpíadas”, justifi cou. Na sua avaliação,
a partir da portaria, o País terá uma normatização,
e os usuários, a opção de escolher
o local onde se hospedarão, porque haverá
uma classifi cação de acordo com o nível
de conforto e qualidade do hotel.
Ele elogiou ainda a decisão do ministro
de classifi car também os serviços, por
entender que a normatização criará regras
mais claras, melhorando a qualidade do
produto oferecido ao consumidor. “O mais
importante, porém, é que o anúncio tenha
sido feito na sede da CNC, que tem a efetiva
representação do turismo no Brasil, e
em uma reunião da Câmara Empresarial,
que pela sua capilaridade fortalece ainda
mais o papel que executa na defesa dos interesses
do setor.”
O coordenador da CET, Alexandre
Sampaio, afi rmou que a classifi cação tem
dois pontos cruciais para a organização do
setor: é facultativa e não será óbice à participação
dos hotéis em licitações governamentais
para a contratação de hospedagem
por empresas públicas, autarquias ou órgãos
diretos da administração. “A hotela-
O uso do símbolo “estrela”
associado à categorização da
rede hoteleira é de concessão
exclusiva do Ministério do
Turismo, que o utiliza como parte
da Marca de Classifi cação de
Meios de Hospedagem.
O processo de certifi cação, bem
como a fi scalização, serão feitos
pelo Ministério e pelo Inmetro.