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Desde o início de seu desenvolvimento, a interface computacional – atra-<br />

vés de suas formas de manifestação, como a interface física do teclado<br />

para a entrada de dados no sistema ou a interface do monitor e do sis-<br />

tema de áudio – lançou-se aos sentidos de forma unificada. Seja qual<br />

for seu tipo, o conjunto de sensações causadas pelas interfaces forma<br />

um único contexto perceptivo. Não obstante, dentro de um sistema com-<br />

putacional qualquer, a interface gráfica, pela forma como impressiona<br />

os sentidos do usuário, é a mais utilizada para atualizar os dados que<br />

estão virtualizados em forma codificada dentro do sistema, tratando-se<br />

de interfaces de saída, já que só acessamos os elementos do espaço vir-<br />

tual quando eles deixam o espaço virtual. Isso se dá quando a interface<br />

gráfica atualiza a linguagem que está em código em uma forma sígnica,<br />

facilitando a sua compreensão por parte do usuário e permitindo que o<br />

mesmo o acesse no mundo natural. Dessa forma, é necessário analisar<br />

de maneira mais aprofundada esse tipo de interface para entendermos<br />

melhor como o processo perceptivo do homem em relação à máquina se<br />

dá na atualidade.<br />

A noção de user interface, definida como sendo os aspectos do sistema<br />

com os quais o usuário entra em contato, significa que há uma linguagem<br />

de entrada para o usuário, uma linguagem de saída para a máquina e um<br />

protocolo para a interação (Preece, 1994, p. 7). Esse conjunto pressupõe,<br />

então, a ideia de um sistema que, além do usuário, inclui toda e qual-<br />

quer interface utilizada para interação, tais como as físicas, que incluem<br />

o teclado e o mouse, utilizando-se as sensações táteis-motoras e cines-<br />

tésicas; as gráficas, que incluem o monitor de vídeo que impressiona de<br />

forma mais intensa a visão; e os dispositivos de emissão e recepção de<br />

áudio, que trabalham com as vibrações sonoras.<br />

A evolução da interface computacional em termos gráficos teve um im-<br />

pulso quando dois pesquisadores, Douglas Engelbart e Alan Kay, inven-<br />

taram o WIMP (Windows, Icons, Menus e Points Devices) como forma de<br />

PERCEPÇÃO E INTERFACES COMPUTACIONAIS<br />

Leonardo Eloi Soares de Carvalho

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