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gestos, aproximar ou afastar os mesmos entre si, diminuir ou aumentar a<br />

mesma respectivamente), rotacionar, rolar (permite rolar a imagem pela<br />

tela quando não vemos parte da mesma por ser maior do que a janela),<br />

toque simples (permite selecionar algo simplesmente dando um toque<br />

no TrackPad) e toque duplo (habilita o menu de opções).<br />

A sensação trazida pelos exteroceptores, aliada às informações forneci-<br />

das pelo sistema computacional, permite que o usuário tenha a impres-<br />

são de estar girando ou aumentando uma foto, por exemplo, ou rolando<br />

uma página para baixo, substituindo o mouse como aparelho único para<br />

realização desses processos.<br />

A popularização de interfaces mais naturais para interação com sistemas<br />

computacionais possibilitou a criação de interfaces físicas com proprie-<br />

dades hápticas, que são dispositivos que permitem “uma interação com os<br />

sistemas virtuais de modo sensoriamente similar às interações presentes<br />

no mundo físico” (CAetAno, 2008, p. 1). Ao transmitir ao usuário sensações<br />

de força, textura e movimento, há uma maior percepção de naturalização<br />

das interfaces físicas. Um dos exemplos de como isso funciona é o celular<br />

da empresa Researche In Motion – o BlackBerry Storm.<br />

Ele trabalha com telas que, além de reconhecerem o toque, transmitem a<br />

sensação de pressão de uma tecla quando o usuário utiliza algum ícone<br />

na interface gráfica. Para isso, o celular altera visualmente o gráfico que<br />

representa o botão ao iluminar em volta do ícone selecionado, além de<br />

emitir um aviso sonoro, reproduzindo o som de um clique. Outra forma<br />

háptica de trabalho com interface são as vibrações que são realizadas<br />

pelo Joystick, interface física de entrada de dados para um sistema. Ge-<br />

ralmente utilizados em jogos, os novos modelos podem, utilizando um<br />

dispositivo interno, vibrar quando ocorre alguma situação que pede o<br />

movimento: uma explosão ou um caminho esburacado na estrada. Dessa<br />

forma, torna-se uma interface também de saída, já que traduz um sinal<br />

do sistema para o usuário.<br />

PERCEPÇÃO E INTERFACES COMPUTACIONAIS<br />

Leonardo Eloi Soares de Carvalho

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