Uma reconstrução histórico-filosófica do surgimento das geometrias ...
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Figura 9: ângulo de paralelismo<br />
Fonte: ROSENFELD (1988, p.221)<br />
Assim, na figura abaixo (figura 10), é uma paralela à , pois dada a<br />
distância de a , , tem-se como o ângulo de paralelismo. No plano<br />
hiperbólico, então, as retas e não cortam a reta , mas formam com<br />
ângulos maiores que o de paralelismo, ou seja, na terminologia de Lobachevsky<br />
não são paralelas à reta , assim como a reta , que não é paralela à reta por<br />
cruzar com ela. A reta se encontra no limite entre as retas que cortam e as que<br />
não cortam a reta e, portanto, é paralela à reta . Da mesma forma, <strong>do</strong> outro<br />
la<strong>do</strong> da perpendicular , tem-se como paralela à devi<strong>do</strong> ao seu ângulo de<br />
paralelismo .<br />
Figura 10: ângulo de paralelismo<br />
Fonte: KATZ (1998, p.775)<br />
Tem-se, então, e . Isso quer dizer que<br />
quanto menor o valor de , mais próximo se está da geometria euclidiana, isto é,<br />
quan<strong>do</strong> as distâncias são pequenas, o plano hiperbólico se assemelha muito ao<br />
euclidiano. Lobachevsky mostrou ainda que para to<strong>do</strong> ângulo há um valor , tal<br />
que (ROSENFELD, 1988, p.221).<br />
Importantes consequências são decorrentes <strong>do</strong> axioma hiperbólico: