Ecologia da Floresta - PDBFF - Inpa
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Figura 1. Distribuição <strong>da</strong>s freqüências de classes de altura de toques em função <strong>da</strong> distância em ca<strong>da</strong> ponto de<br />
amostragem em uma área de mata e outra explora<strong>da</strong> no município de Itacoatiara, Amazônia central.<br />
No interior <strong>da</strong> mata, as classes de tamanho possuem<br />
densi<strong>da</strong>des mais semelhantes (Fig. 2).<br />
Figura 2. Distribuição <strong>da</strong>s freqüências de classes de<br />
altura de toques em função <strong>da</strong> distância nos pontos de<br />
amostragem à 200m <strong>da</strong> bor<strong>da</strong>, em uma área de mata e<br />
outra explora<strong>da</strong>, no município de Itacoatiara, Amazônia<br />
central.<br />
A relação entre o desvio padrão e a média do número de<br />
toques mostrou a formação de dois grupos (Fig.3). Também<br />
foi verificado que os pontos mais distantes <strong>da</strong> bor<strong>da</strong><br />
possuíam menor desvio padrão (DP) que os mais próximos<br />
à bor<strong>da</strong>, repetindo-se esta tendência para ambas as áreas.<br />
18 Curso de Campo <strong>Ecologia</strong> <strong>da</strong> <strong>Floresta</strong> Amazônica - 2002<br />
Figura 3. Relação entre o desvio padrão e média do<br />
número de toques dos diferentes sitios de amostragem<br />
em áreas preserva<strong>da</strong>s e de extração seletiva de madeira<br />
no município de Itacoatiara, Amazônia central, sendo AE<br />
= área explora<strong>da</strong> e M = mata.<br />
Não foi possível observar um padrão no gradiente do<br />
perfil vertical <strong>da</strong> vegetação nas duas áreas em relação à<br />
distância <strong>da</strong> bor<strong>da</strong>. Entretanto, nos pontos à 100 m <strong>da</strong> bor<strong>da</strong><br />
localizados na área de exploração e na mata o perfil vertical<br />
se apresentou mais homogêneo (Fig.1). Isso também foi<br />
observado nos pontos localizados à 200 m <strong>da</strong> bor<strong>da</strong> na área<br />
de mata (Fig.2), indicando que a partir de 100 m o efeito <strong>da</strong><br />
bor<strong>da</strong> se apresenta mais sutil .<br />
O efeito de bor<strong>da</strong> tem sido potencializado com a