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Ecologia da Floresta - PDBFF - Inpa

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Cornelissen, T.G. & G.W. Fernandes. 2001. Defense,<br />

growth and nutrient allocation in the tropical shrub<br />

Bauhinia brevipes (Leguminosae). Austral Ecology 26:<br />

246-253.<br />

Dirzo, R. 1984. Herbivory, a phytocentric overview. Pp.<br />

141-165 in R. Dirzo & J. Sarukhan, editors. Perspectives<br />

in Plant Population Biology. Sinauer, Sunderland,<br />

MA.<br />

Dirzo, R. & A. Miran<strong>da</strong>. 1991. Altered patterns of<br />

herbivory and diversity in the forest understory: A case<br />

study of possible consequences of contemporary<br />

defaunation. Pp. 273-287 in in P.W Price, T.M.<br />

Lewinsohn, G.W. Fernandes & WW Benson, editors.<br />

Plant-Animal Interactions: Evolutionary Ecology in<br />

Tropical Temperate Regions. John Wiley and Sons,<br />

New York.<br />

Fernandes, G.W. & D. Negreiros. 2001.The occurrence<br />

26 Curso de Campo <strong>Ecologia</strong> <strong>da</strong> <strong>Floresta</strong> Amazônica - 2002<br />

and effectiveness of hypersensitive reaction against<br />

galling herbivores across host taxa. Ecological<br />

Entomology 26: 46-55.<br />

Gonsales, E.L.; F.M. Coelho, G.Q. Romero, J.C. Santos,<br />

M. Uehara-Prado. 2002. Morfologia foliar e<br />

herbivoria: mecanismo de engano para herbívoros? pp<br />

in Curso “<strong>Ecologia</strong> <strong>da</strong> <strong>Floresta</strong> Amazônica”, INPA/<br />

Smithsonian, 3 de julho a 3 de agosto de 2002.<br />

Janzen, D.H. 1970. Herbivores and the number of tree<br />

species in tropical forest. American Naturalist 104:<br />

501-528.<br />

Ribeiro, S.P.; H.R. Pimenta & G.W. Fernandes. 1994.<br />

Herbivory by chewing and sucking insects on<br />

Tabebuia ochraceae. Biotropica 26: 302-307.<br />

Grupo 4 - Projeto Orientado 2<br />

Orientador: Mike Hopkins<br />

Influência <strong>da</strong> exploração madeireira na diversi<strong>da</strong>de e<br />

abundância de aranhas<br />

Eduardo Vasconcelos, Daniela Chaves Resende, Genimar Rebouças Julião, Paula Machado Pedrosa, Yumi Oki<br />

Introdução<br />

As espécies de plantas e de animais são freqüentemente<br />

a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s a condições micro-climáticas específicas, tais<br />

como, níveis de temperatura, de umi<strong>da</strong>de e de luminosi<strong>da</strong>de.<br />

Quando uma área de mata é explora<strong>da</strong>, a abertura de clareiras<br />

modifica drasticamente essas condições, o que pode<br />

acarretar o desaparecimento local de determina<strong>da</strong>s espécies<br />

estenobiontes (Primack,1993).<br />

A extração seletiva de árvores causa um aumento <strong>da</strong><br />

intensi<strong>da</strong>de luminosa, no interior <strong>da</strong> floresta, o que favorece<br />

o aumento populacional de espécies de plantas de<br />

crescimento rápido e diminui a abundância de espécies<br />

tolerantes a sombra (Chambers, et al., 2001). Tal<br />

configuração vegetal é importante para distribuição <strong>da</strong>s<br />

espécies de fauna em todos os níveis.<br />

Os invertebrados apresentam uma grande importância em<br />

ecossistemas tropicais, em função de seu grande número de<br />

espécies, sua maior biomassa e sua maior diversi<strong>da</strong>de em<br />

relação a todos os demais grupos de animais (Wilson, 1987).<br />

As aranhas, por sua vez, são um grupo bastante diversificado<br />

e abun<strong>da</strong>nte, que desempenha um importante papel na teia<br />

trófica, atuando como pre<strong>da</strong>dores e, indiretamente,<br />

controlando muitas populações animais, como por exemplo,<br />

de alguns insetos. Por outro lado, são pre<strong>da</strong><strong>da</strong>s por uma<br />

série de outros grupos de animais, entre eles vespas e<br />

libélulas (Borror & De Long, 1988).<br />

A mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong> complexi<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> heterogenei<strong>da</strong>de na<br />

estrutura <strong>da</strong> vegetação em áreas sob exploração madeireira<br />

provavelmente interfere na riqueza e na abundância <strong>da</strong> fauna<br />

de aranhas encontra<strong>da</strong>s na vegetação de sub-bosque. Assim,<br />

neste trabalho nos propusemos a responder algumas<br />

perguntas: 1. O uso de uma área de mata para a extração<br />

seletiva de madeira afeta a riqueza e diversi<strong>da</strong>de de aranhas?<br />

2. A distribuição de abundância entre as espécies é<br />

semelhante em área preserva<strong>da</strong> e área explora<strong>da</strong>? 3. Caso<br />

haja um grupo dominante, ele é o mesmo na área explora<strong>da</strong><br />

e na área de preservação?<br />

Métodos<br />

O estudo foi desenvolvido na área de produção florestal<br />

<strong>da</strong> Mil Madereira (02° 43 20° 41’S; 58° 31' 58° 57’W), no<br />

compartimento de produção anual (CPA) N e na área de<br />

preservação permanente <strong>da</strong> fazen<strong>da</strong>. O CPA N é um<br />

compartimento que foi explorado a cerca de 3 anos estando,<br />

atualmente, em fase de recuperação, fato claramente<br />

percebido pelo adensamento do sub-bosque.<br />

Marcamos 8 transectos de 30 metros, a cerca de 30 metros<br />

<strong>da</strong> bor<strong>da</strong>: 4 transectos na área preserva<strong>da</strong> e 4 na área<br />

explora<strong>da</strong>. Ao longo de ca<strong>da</strong> transecto, 20 indivíduos de<br />

plantas arbustivas, independentemente <strong>da</strong> espécie, foram<br />

tomados aleatoriamente como réplicas. A coleta <strong>da</strong>s aranhas<br />

foi realiza<strong>da</strong> através do método de guar<strong>da</strong>-chuva

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