Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
30 Capítulo 3: <strong>Teoria</strong> Clássica <strong>de</strong> <strong>Nós</strong><br />
cilindros Ci, i = 1, 2, ..., n (com eixos verticais e disjuntos dois a dois) localizados na<br />
região 0 ≤ z ≤ 1 e <strong>de</strong> tal forma que os eixos <strong>de</strong> cada cilindro passe pelo ponto <strong>de</strong><br />
cruzamento correspon<strong>de</strong>nte, Pi, veja figura 3.9 abaixo.<br />
4. Escolha ponto base em p = (0, 0, 3) e para cada arco αi escolha laço simples xi<br />
com ponto base p e enroscando-se ao arco αi <strong>de</strong> tal forma que para um observador<br />
localizado bem no alto, digamos em (0, 0, 50), xi atravesse por baixo (uma única vez)<br />
αi <strong>de</strong> tal forma que em projeção isto ocorra da direta para a esquerda da direção do<br />
arco. A intenção é provar que as classes <strong>de</strong> homotopia <strong>de</strong> xi geram o grupo do nó K,<br />
isto é, o grupo fundamental <strong>de</strong> X = R3− K.<br />
5. Prolongue os cilindros Ci acima <strong>de</strong>scritos para a região−1 ≤ z ≤ 0, chamando estes<br />
novos cilindros por Ei, i = 1, 2, ..., n e ajuste também cada passagem inferior do nó, no<br />
trecho entre αi e αi+1, <strong>de</strong> tal forma que o mesmo intercepte o disco D2 i , base do cilindro<br />
Ci e tampa do cilindro Ei (e que esta contido no plano z = 0), em um segmento <strong>de</strong> reta,<br />
também orientado, contido no interior daquele disco e que <strong>de</strong>notamos βi, veja figura<br />
3.9 abaixo.<br />
Figura 3.9: Ponto <strong>de</strong> cruzamento do diagrama do nó<br />
6. Em cada ponto <strong>de</strong> cruzamento P i chamemos por α k o arco orientado que passa<br />
superiormente ao arco β i. Existem duas possibilida<strong>de</strong>s que são: Na projeção a<br />
seqüencia αi, βi, αi+1 cruza (por baixo!) α k da esquerda para a direita ou da direita para<br />
a esquerda, novamente <strong>de</strong> quem olha do ponto lá do alto. É fácil ver que no primeiro<br />
caso vamos ter a relação x kx i = x i+1x k e no segundo caso a relação x ix k = x kx i+1 entre<br />
os laços acima <strong>de</strong>scritos. Denotemos por r i a relação que ocorrer no cruzamento i veja<br />
figura 3.10, abaixo.<br />
7. Denotemos por A = {(x, y, z) ∈ R 3 | z ≥ 0} − K, B i = E i − K, i = 1, 2, ..., n e