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Teoria de Nós - ICMC - USP

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44 Capítulo 4: Outras <strong>Teoria</strong>s <strong>de</strong> <strong>Nós</strong><br />

Figura 4.6: Cilindro e Faixa <strong>de</strong> Möbius-III<br />

Exercício 1 Será que todo mergulho <strong>de</strong>stes espaços em R 3 são como acima? Como<br />

provar ou reprovar esta afirmação?<br />

Exercício 2 Como são os mergulhos do cilindro e da faixa <strong>de</strong> Möbius emR 4 ?<br />

4.5 Mergulhos <strong>de</strong> Superfícies emR 3<br />

Normalmente temos as superfícies, orientáveis, mergulhadas emR 3 como na figura<br />

4.7 abaixo.<br />

Observe que o "lado <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro"das superfícies são discos com alças (handlebodies).<br />

Mas que tal o mergulho do bi-toro em R 3 , mostrado na figura 4.8 abaixo. Este<br />

mergulho é um exemplo <strong>de</strong> um mergulho no bi-toro, pensado em S 3 , em que, ambos<br />

os "lados"em que o S 3 ficou dividido, não é um "handlebody"(como seria possível<br />

provar isto?), o que mostra claramente que po<strong>de</strong>mos ter muitas classes diferentes <strong>de</strong><br />

mergulhos das superfícies emR 3 ou em S 3 .<br />

Quando a superfície tiver bordo, o seu bordo será um nó (caso tiver apenas uma<br />

componente conexa) ou um enlaçamento (se o bordo tiver várias componentes).<br />

Como no caso da teoria <strong>de</strong> nós, existem invariantes para <strong>de</strong>tectar diferentes classes<br />

<strong>de</strong> mergulhos <strong>de</strong> superfícies. Alguns <strong>de</strong>stes invariantes já servem para <strong>de</strong>tectar<br />

diferenças entre os nós ou enlaçamentos que constituem o bordo <strong>de</strong>stas superfícies,<br />

caso sejam superfícies com bordo. Derek [Hacon] aborda esta questão no capítulo VI.<br />

Consi<strong>de</strong>re um nó K em S 3 , é possível provar que sua vizinhança tubular fechada<br />

é homeomorfa à S 1 × D 2 , isto é, existe mergulho K : S 1 × D 2 ֒→ S 3 , tal que<br />

K(S 1 ×(0, 0)) = K. Se consi<strong>de</strong>ramos T 2 K = K(S1 × ∂(D 2 )) on<strong>de</strong> ∂(D 2 ) ≈ S 1 , obtemos<br />

um mergulho do toro T 2 em S 3 . Se K é complicado o mergulho do toro correspon<strong>de</strong>nte

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