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(a) Ambiental nos Programas de Pós-Graduação 'latu senso'

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ealizada e para quem ela é <strong>de</strong>stinada – e porque não dizer, a quem ela serve. Isto<br />

modifica os objetivos traçados para cada uma das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s aqui apresentadas. É<br />

a partir da ótica da vertente crítica, especificamente da EA transformadora, que<br />

faremos a análise dos caminhos traçados na formação do educador(a) ambiental.<br />

Uma contribuição essencial, que diferencia a vertente que utilizarei como<br />

referencial para minhas análises, <strong>de</strong> outras inseridas no campo da tradição crítica é<br />

a marxista, a qual também utilizei para a análise sobre o ensino superior.<br />

Dentro <strong>de</strong>sta perspectiva, a EA que se utiliza do pressuposto teórico-<br />

metodológico marxista, realiza o esforço <strong>de</strong>, através do trabalho teórico e da ação<br />

transformadora, superar as condições <strong>de</strong> alienação que a i<strong>de</strong>ologia hegemônica do<br />

capitalismo impõe sobre os homens e mulheres do planeta (TREIN, 2007). Refiro-<br />

me em escala global, porque <strong>nos</strong> encontramos hoje, século XXI, testemunhando a<br />

mundialização do capital, como uma mais uma das estratégias <strong>de</strong> sobrevivência do<br />

sistema capitalista, que acredito traz em suas estruturas centrais, a impossibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> um “<strong>de</strong>senvolvimento sustentável”, ou mesmo <strong>de</strong> uma “socieda<strong>de</strong><br />

sustentável”. A crença da mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> que o <strong>de</strong>senvolvimento das forças<br />

produtivas a partir da instituição da proprieda<strong>de</strong> privada e sob a regência das “leis”<br />

do mercado, hoje não se sustenta a contento diante da possibilida<strong>de</strong> da falência<br />

material concreta do planeta, caso não haja a ruptura radical, através <strong>de</strong> um<br />

movimento emancipatório das massas dos homens e mulheres que vivem do<br />

trabalho.<br />

Loureiro aponta seis características que colocam a teoria crítica marxista,<br />

que <strong>de</strong>monstram a necessária vinculação <strong>de</strong>sta com a EA, na construção <strong>de</strong> uma<br />

visão integradora que permita uma ação transformadora das relações sociais:<br />

(1) a análise dos processos <strong>de</strong> legitimação do Estado na socieda<strong>de</strong> do<br />

consumo; (2) a crítica ao uso i<strong>de</strong>ológico da ciência e da tecnologia na<br />

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