Mais uma vitória do SIMESC - Sindicato dos Médicos do Estado de ...
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CAPA<br />
STF conce<strong>de</strong><br />
Aposenta<strong>do</strong>ria<br />
Especial por<br />
ativida<strong>de</strong> insalubre<br />
após 25 anos<br />
a to<strong>do</strong>s os<br />
médicos filia<strong>do</strong>s<br />
Des<strong>de</strong> a promulgação da Constituição<br />
<strong>de</strong> nossa República Fe<strong>de</strong>rativa, os servi<strong>do</strong>res<br />
públicos nunca tiveram o direito a<br />
Aposenta<strong>do</strong>ria Especial regulamenta<strong>do</strong>,<br />
ainda que <strong>de</strong>tivessem tal direito por<br />
pendência <strong>de</strong> edição <strong>de</strong> Lei Complementar<br />
como condiciona a atual redação<br />
<strong>do</strong> artigo 40, §4° <strong>de</strong> referi<strong>do</strong> texto<br />
constitucional.<br />
Irresigna<strong>do</strong> com tal situação, o <strong>Sindicato</strong><br />
<strong>do</strong>s <strong>Médicos</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa<br />
Catarina (<strong>SIMESC</strong>), através da gestão<br />
<strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte João Pedro Carreirão<br />
Neto, resolveu encampar batalha <strong>de</strong> dimensões<br />
nacionais em prol <strong>do</strong>s médicos<br />
da re<strong>de</strong> pública no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa<br />
Catarina, sejam eles servi<strong>do</strong>res fe<strong>de</strong>rais,<br />
estaduais e/ou municipais, com a finalida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> obter o direito <strong>de</strong> Aposenta<strong>do</strong>ria<br />
Especial <strong>de</strong> seus representa<strong>do</strong>s.<br />
A visão <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong> não<br />
po<strong>de</strong>ria prescindir <strong>de</strong> aparato técnicojurídico<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. Para tanto, buscou<br />
respal<strong>do</strong> tanto na assessoria jurídica/<br />
previ<strong>de</strong>nciária da Assessoria e Consul-<br />
toria Previ<strong>de</strong>nciária (ASSEPREV), quanto<br />
na Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Advoga<strong>do</strong>s GARCIA &<br />
GARCIA Advoga<strong>do</strong>s Associa<strong>do</strong>s.<br />
A ASSEPREV, com se<strong>de</strong> em Florianópolis/SC<br />
e sob a administração da assessora<br />
previ<strong>de</strong>nciária <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, Dra.<br />
Lucila Moura Santos Car<strong>do</strong>so, já dava<br />
suporte ao <strong>Sindicato</strong> em inúmeras outras<br />
<strong>de</strong>mandas e em parceria com o Escritório<br />
GARCIA & GARCIA Advoga<strong>do</strong>s<br />
Associa<strong>do</strong>s, com se<strong>de</strong> em Porto Alegre<br />
– RS. Foram convoca<strong>do</strong>s por serem reconheci<strong>do</strong>s<br />
como especialistas na área<br />
<strong>do</strong> Direito Previ<strong>de</strong>nciário.<br />
Demanda<strong>do</strong>s sobre que remédio processual<br />
po<strong>de</strong>ria ser utiliza<strong>do</strong> para auxiliar<br />
os sindicaliza<strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>SIMESC</strong>, a<br />
ASSEPREV e o GARCIA & GARCIA<br />
Advoga<strong>do</strong>s Associa<strong>do</strong>s, através <strong>de</strong><br />
seu advoga<strong>do</strong> associa<strong>do</strong>, Dr. Daniel<br />
Tolentino, registraram que o Supremo<br />
Tribunal Fe<strong>de</strong>ral (STF), mudan<strong>do</strong> o seu<br />
anterior entendimento, passou a proferir<br />
<strong>de</strong>cisões no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> apontar o<br />
regramento legal a ser aplica<strong>do</strong> ao caso<br />
concreto e não mais <strong>de</strong>clarar apenas a<br />
omissão ou inércia <strong>do</strong> Congresso Nacional.<br />
Essa omissão ou inércia legislativa<br />
ocorre, principalmente, quan<strong>do</strong> não há<br />
Lei Complementar dan<strong>do</strong> aplicabilida<strong>de</strong><br />
aos dispositivos da Constituição Fe<strong>de</strong>ral<br />
(CF).<br />
Vale registrar também que a referida<br />
omissão ocorre quan<strong>do</strong> o Congresso<br />
Nacional, responsável pela edição das<br />
leis em nosso país ou ainda o Presi<strong>de</strong>nte<br />
da República, o qual <strong>de</strong>tém legitimida<strong>de</strong><br />
para propor projetos <strong>de</strong> leis fe<strong>de</strong>rais,<br />
não editam leis que regulamentem<br />
direitos <strong>do</strong> cidadão, mesmo após<br />
mais <strong>de</strong> 20 anos <strong>de</strong> promulgação da CF.<br />
O prece<strong>de</strong>nte nacional no preenchimento<br />
<strong>de</strong> “espaços” existentes na<br />
Constituição com o uso <strong>do</strong> Procedimento<br />
chama<strong>do</strong> <strong>de</strong> Manda<strong>do</strong> <strong>de</strong> Injunção<br />
no STF foi concedi<strong>do</strong>, em outubro<br />
<strong>de</strong> 2007, que esten<strong>de</strong>u o regramento<br />
<strong>de</strong> direito <strong>de</strong> greve por subsunção da lei<br />
7.783/1999 da iniciativa privada para os<br />
servi<strong>do</strong>res públicos, até que seja editada