REVIEW AND PROSPECTS FOR THE DEVELOPMENT OF FORESTRY IN THE STATE OF PARA ABSTRACT This study aimed to a<strong>na</strong>lyze the forestry sector in the state of Pará and trace its possibilities for expansion, primarily through planted forests (eucalyptus and paricá). One has to consider that the demand for wood products is growing and that the forest sector is undergoing changes that seek to increase production without cutting down the rain forest. For all these reasons, it is necessary to implement a set of measures ranging from support and government regulation (such as credit and subsidies to the verticalization of the industry) to change the design by farmers about the importance of maintaining the forest or exploit it sustai<strong>na</strong>bly. Thus, it is believed that, with the potential to possess, the expansion of forestry to happen, especially in areas already degraded with increased productivity and value, becoming a tool for local sustai<strong>na</strong>ble development. Key-words: Forestry. Sustai<strong>na</strong>bility. Forestry – The State of Pará. <strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 34
1 INTRODUÇÃO Atualmente, o Brasil passa por um novo período de expansão dos seus projetos florestais industriais; tanto os existentes quanto os que, ain<strong>da</strong>, serão implantados, em grande parte, utilizam ou utilizarão madeira de floresta planta<strong>da</strong>. As vantagens comparativas e competitivas dos produtos <strong>da</strong> silvicultura brasileira alia<strong>da</strong>s aos preços atrativos e ao aumento <strong>da</strong> procura por alguns produtos florestais são fatores predomi<strong>na</strong>ntes <strong>na</strong> decisão de expansão destes empreendimentos, que em sua maioria concentram-se <strong>na</strong>s regiões Sul, Sudeste, Centro- Oeste e Nordeste. Segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> Associação Brasileira de Produtores de Florestas Planta<strong>da</strong>s (ABRAF) (2010), os segmentos <strong>da</strong> silvicultura brasileira mais favorecidos por estes projetos são os de celulose e papel, painéis de madeira reconstituí<strong>da</strong>, siderurgia e carvão vegetal. A espécie mais utiliza<strong>da</strong> em florestas planta<strong>da</strong>s para estes fins é a do gênero Eucalyptus. De acordo com os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> Pesquisa sobre a Produção <strong>da</strong> Extração Vegetal e <strong>da</strong> Silvicultura, realiza<strong>da</strong> pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2009), a produção primária brasileira de produtos florestais totalizou R$ 13,6 bilhões de reais, sendo que 64,4% (cerca de R$ 8,76 bilhões) deste valor provêm do segmento <strong>da</strong> silvicultura e 33,6% (R$ 4,6 bilhões) do extrativismo vegetal, onde R$ 3,9 bilhões são de produtos madeireiros e R$ 685,4 bilhões de não madeireiros. Dos sete produtos florestais pesquisados no segmento <strong>da</strong> floresta planta<strong>da</strong>, <strong>Amazônia</strong>: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. a lenha, o carvão vegetal e as folhas do eucalipto tiveram aumentos significativos em sua produção. Por outro lado, o aumento do consumo mundial de energia basea<strong>da</strong> em combustíveis fósseis e seus efeitos negativos ao meio ambiente trouxeram a necessi<strong>da</strong>de de mu<strong>da</strong>nças <strong>na</strong> matriz energética de diversos países, intensificando a diversificação no aproveitamento de outras fontes energéticas, em especial as renováveis, sobretudo, a partir do processo de combustão <strong>da</strong> madeira. Em 2010, segundo estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério <strong>da</strong>s Mi<strong>na</strong>s e Energias (MME), a lenha compõe a segun<strong>da</strong> fonte primária de energia do País. O Balanço Energético Brasileiro 2009 (BRASIL, 2010) mostra que a lenha e o carvão vegetal representam 12% <strong>da</strong> matriz energética brasileira, sendo que a primeira possui 10,3% de participação. Os <strong>da</strong>dos evidenciam, ain<strong>da</strong>, que a oferta inter<strong>na</strong> de energia mostrou um crescimento de 10,16% em relação ao ano anterior, muito superior ao apresentado pela economia que foi de 7,5,%, segundo o IBGE (2010). O estado do Pará possui grande potenciali<strong>da</strong>de para a expansão do setor de base florestal, não só pelas suas condições e<strong>da</strong>foclimáticas favoráveis, como também, pela necessi<strong>da</strong>de de suprir o déficit crescente, frente à grande deman<strong>da</strong> <strong>da</strong>s siderúrgicas paraenses. Segundo relatório <strong>da</strong> ABRAF (2011), a área planta<strong>da</strong> de eucalipto no Pará que, em 2009, era de 139.720 mil ha, em 2010 saltou para 148.656 mil ha, um aumento de 6,4% em relação ao ano 35
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