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4 MERCADO NACIONAL
A dinâmica do mercado de produtos
madeireiros no País é expressa pelos números
que se apresentam na estrutura econômica
nacional. O Valor Bruto da Produção Florestal
(VBPF), ou seja, o rendimento bruto do setor,
referente aos seus principais segmentos (celulose
e papel, indústria madeireira, painéis
reconstituídos, móveis, siderurgia e carvão
vegetal) foi de R$ 51,8 bilhões em 2010,
resultando para o governo, em termos de tributos,
uma receita de R$ 7,4 milhões. O setor foi
responsável, segundo estimativas da ABRAF
(2011), por mais de 4,7 milhões de empregos
diretos e indiretos (incluindo o efeito-renda)
relativos às florestas plantadas e nativas.
Em relação aos setores, o de floresta pode
se subdividir em diversas cadeias, pois, a atividade
per si não é isolada das demais e depende de
setores à montante (fornecedores de matériasprimas
e insumos) e à jusante, isto é, que estão
fornecendo máquinas, equipamentos e insumos
necessários à produção de bens e serviços da
floresta e as atividades que agregam valor ao
produto madeira ou não, chegando ao consumidor
final, atendendo suas expectativas quanto à
necessidade da aquisição do produto. As Tabelas,
na sequência, apresentam a evolução dos produtos
provenientes da silvicultura no Brasil e por regiões,
no período de 1990 a 2009. A seguir, Tabela 4
apresenta a produção de madeira em tora.
Tabela 4 - Produção de madeira em tora (m 3 ) no Brasil e demais regiões, 1990 a 2009.
Fonte: elaboração própria a partir de dados do IBGE (2010).
Nota: (*) indica significância a 5% de probabilidade de erro.
Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 42