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do Aliceweb, do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) (BRASIL, 2010) e na Associação dos Exportadores de Madeira do Estado do Pará (AIMEX, 2011). Todas as informações monetárias foram deflacionadas pelo Índice Geral de Preços- 3 MERCADO INTERNACIONAL DE FLORESTA PLANTADA De acordo com dados da FAO (2007), no ano de 2005 existiam 3,9 bilhões ha de florestas no mundo, sendo que o Brasil está entre os principais países florestais do planeta, perdendo apenas para a Rússia (809 milhões ha). Além desses, os EUA (303 milhões ha), Canadá (310 milhões ha) e China (197 milhões ha) também se destacam por terem recursos florestais abundantes e juntos concentram mais da metade da área total. Outras nações com florestas de menor magnitude destacam-se como ativos fabricantes de produtos florestais e detentores de florestas plantadas, como: Finlândia (22 milhões ha), Chile (16 milhões ha) e Japão (25 milhões ha). Denotase que este último, embora detenha uma área reduzida, possui um extenso programa de reflorestamento, com 10 milhões de ha de florestas plantadas (BRASIL, 2007). Disponibilidade Interna (IGP-DI), base 1994=100, a fim de retirar o efeito da inflação. Valores de exportações e importações atualizados pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos da América (EUA), base dezembro de 2010. Estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) chama atenção que as florestas plantadas aparecem, como um componente estratégico para países como China (31 milhões ha), Rússia (17 milhões ha) e EUA (17 milhões ha), considerando que esses três países possuem forte dependência da madeira como fonte de suprimento de energia e matéria-prima para construção civil (BRASIL, 2007). De forma resumida, a Tabela 1 apresenta os países que possuem as maiores áreas de florestas plantadas no mundo e o percentual de participação destas sobre suas bases territoriais. A China lidera em termos de plantios racionais, seguidos pela Índia, Rússia, EUA e Japão. O Brasil ocupa a 7ª posição no ranking, ficando atrás da Indonésia. Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. 38
Tabela 1 - Participação de florestas plantadas sobre a base territorial dos países com maiores plantios florestais no mundo, 2005. Fonte: Aracruz (2010). Quando se comparam as áreas plantadas desses países com sua base territorial, verificase que o Japão possui a maior participação territorial (28,4%), seguido da Índia (10,9%), Tailândia (9,6%), Ucrânia (7,6%) e Indonésia (5,4%). Isto confirma que estes possuem políticas estratégicas para a silvicultura, enquanto o Brasil só recentemente vem direcionando ações nesse sentido, pois, sua participação de 0,68% está aquém de seu potencial. Todavia, destaca-se que a política de fomento para a atividade florestal no Brasil começou nos anos de 1970, com um arrefecimento no início dos anos de 1980 até meados dos anos de 1990, quando voltou a tomar impulso em razão da necessidade da promoção de um desenvolvimento sustentável, visando atender às novas imposições de uma lei ambiental a qual exige novo padrão de uso (manejo) de recursos florestais, principalmente das regiões que extraem madeira de floresta nativa, como a Amazônia. Essa descontinuidade ao longo do Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 7, n. 13, jul./dez. 2011. período em análise decorre, em especial, da falta de visão sobre o setor (silvicultura). Isto tem mudado, graças ao maior investimento tanto do setor público quanto do privado em ações que tem permitido sua expansão nos últimos anos. Com relação a consumo, tem-se que a madeira em tora é adquirida pelos EUA (25%), Canadá (12%), China (8%), Brasil (6%) e Rússia (5%). Quanto à madeira serrada, os maiores consumidores são os EUA (30%) e Japão (6%). Canadá, Brasil e China participam com 5%, respectivamente, desse mercado. Quanto aos painéis de madeira, são comprados pelos EUA (26%), China (21%), Alemanha e Japão (5%), e Coréia do Sul 3%; a venda de celulose é mais direcionada aos EUA (29%), China (13%), Canadá (8%), Japão (7%) e Finlândia (5%). Finalmente, papel e papelão destinam-se aos EUA (27%); China (13%); Japão (10%); Alemanha (6%) e Reino Unido (4%). Portanto, isto ratifica que as economias mais 39
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