O mercúrio e suas consequências para a saúde
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3.9 Ações preventivas<br />
O controle das fontes industriais clássicas de <strong>mercúrio</strong> resultou em um decréscimo<br />
significativo da contaminação por esse metal em áreas industrializadas no sul-sudeste do país<br />
(CETESB, 1980).<br />
Lacerda (1996) informava que com implantação de legislação mais restritiva, na<br />
década de 1990, e o desenvolvimento de tecnologias mais “limpas”, resultaria em uma maior<br />
diminuição dos níveis de <strong>mercúrio</strong> originado nessas fontes, mas muito ainda deve ser feito<br />
pelas autoridades competentes, pois como relatado por Farias (2006) toneladas de <strong>mercúrio</strong><br />
por ano são lançadas no meio ambiente pelas atividades informais de mineração de ouro, além<br />
de queimadas da vegetação que constitui uma fonte primaria de <strong>mercúrio</strong>. Enfim, melhorar a<br />
fiscalização na região Amazônica, pois ocorre grande emissão de <strong>mercúrio</strong> pela mineração de<br />
ouro, e que por meio de um controle adequado poderá evitar os impactos negativos causados<br />
tanto <strong>para</strong> o meio ambiente quanto <strong>para</strong> a <strong>saúde</strong>.<br />
4 CONCLUSÃO<br />
Por meio desse estudo e conhecimento dos diversos problemas ocasionados<br />
pela contaminação mercurial e exposição e intoxicação humana ao <strong>mercúrio</strong>, que políticas<br />
públicas necessitam ser elaboradas <strong>para</strong> transformação e incorporação nas atividades que<br />
envolvem esse metal.<br />
Pelos estudos levantados, na garimpagem brasileira o <strong>mercúrio</strong> continua<br />
sendo um dos componentes de degradação ambiental, causando problemas ambientais:<br />
físico e químico; sendo o físico por meio de assoreamento, produzindo efeitos muitas vezes<br />
irrecuperáveis na flora, fauna e na população; e o químico dividido em ambiental e<br />
ocupacional, sendo o principal dano o liberado <strong>para</strong> atmosfera, causando intoxicação da<br />
população por via alimentar ou respiratória. São necessários estudos <strong>para</strong> avaliar os riscos<br />
reais e potenciais ao ambiente e à <strong>saúde</strong> humana, esclarecer dúvidas dos diferentes<br />
segmentos envolvidos, bem como orientar possível populações expostas.<br />
É fundamental a capacitação dos profissionais de <strong>saúde</strong> <strong>para</strong> a realização de<br />
diagnóstico diferencial visando identificar casos de exposição e intoxicação crônica, em<br />
geral despercebida.<br />
Além disso, é necessária a conscientização social do setor empresarial, pois muitos<br />
trabalhadores desconhecem o exposto ocupacional ao <strong>mercúrio</strong> e os malefícios que tal<br />
metal pode causar, e tampouco conhecem as formas de se prevenir. Não esquecendo que,<br />
no Brasil, os malefícios à <strong>saúde</strong> dos trabalhadores expostos ao <strong>mercúrio</strong> e seus compostos