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fundação getúlio vargas escola de administração de empresas

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d) Robinson (2001) – consi<strong>de</strong>ra que a renovação do interesse pelo assunto intra-<br />

empreendimento coinci<strong>de</strong> com a emergência <strong>de</strong> um mercado mais competitivo, que<br />

força as organizações a examinarem diferentes formas <strong>de</strong> elevar ou reter a<br />

vantagem competitiva. Para as organizações que estão em uma indústria que se<br />

<strong>de</strong>senvolve num mercado global, a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovar tornar-se-ia crítica para o<br />

sucesso. Estabelecer e estimular comportamento e práticas intra-empreen<strong>de</strong>doras<br />

para que se tornem parte da cultura organizacional, po<strong>de</strong>ria proporcionar uma<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renovação organizacional e <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> inovação, ou seja, <strong>de</strong><br />

gerenciar uma estratégia para sustentar a vantagem competitiva.<br />

Como Steveson e Jarillo (1990) apontam, o intra-empreen<strong>de</strong>dorismo cresceu em<br />

importância nos últimos anos porque as gran<strong>de</strong>s organizações <strong>de</strong>sejosas por competir, vão<br />

em busca <strong>de</strong> características <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong>, crescimento e inovação mais freqüentemente<br />

associadas ao intra-empreen<strong>de</strong>dorismo.<br />

Com a chegada do século XXI, ações ligadas ao empreen<strong>de</strong>dorismo corporativo<br />

continuaram sendo vistas como importantes meios para se alcançar vantagens competitivas<br />

e melhorar a performance <strong>de</strong> organizações <strong>de</strong> todos os tipos e tamanhos (KURATKO;<br />

IRELAND; HORNSBY, 2001).<br />

2.1.2 Origem dos termos<br />

Araújo (1988) fornece-nos uma breve revisão histórica <strong>de</strong> como evoluiu o pensamento e as<br />

nomenclaturas sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovação nas corporações, até chegar ao termo<br />

intrapreneurship, ressaltando que, mais do que a nomenclatura, o importante é realização<br />

da inovação na organização.<br />

As noções <strong>de</strong> intra-empreen<strong>de</strong>dor e intrapreneurship são bastante recentes,<br />

mas <strong>de</strong> acordo com McGinnis & Veney, suas raízes remontam aos anos 60,<br />

quando foi <strong>de</strong>senvolvida boa parte das obras sobre “<strong>administração</strong> da<br />

inovação” e “<strong>administração</strong> da mudança”. Outro manancial que veio reforçar a<br />

corrente do intrapreneurship foi, segundo Sauser, o dos best sellers<br />

organizacionais do início da década <strong>de</strong> 80 - “Teoria Z”, “Em busca da<br />

excelência administrativa”, “Criando a excelência”, entre outros - repletos <strong>de</strong><br />

sugestões para aumentar o nível <strong>de</strong> inovação e criativida<strong>de</strong> das <strong>empresas</strong>.<br />

Reich também situa estes textos relativos a uma <strong>administração</strong> participativa<br />

na origem da corrente por ele <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> “entrepreneurship coletivo”,<br />

mas consi<strong>de</strong>ra-os, na sua maioria, superficiais, distantes da essência do que<br />

ele enten<strong>de</strong> ser um novo paradigma da <strong>administração</strong>.<br />

[...] Mas a verda<strong>de</strong>ira emergência <strong>de</strong> um conceito integrado <strong>de</strong><br />

intrapreneurship ocorreu no ano <strong>de</strong> 1985, com a publicação das obras<br />

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