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fundação getúlio vargas escola de administração de empresas

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iscos <strong>de</strong> um mercado competitivo para implementar suas idéias; e percebe<br />

as recompensas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>stes esforços. (KURATKO; HODGETTS,<br />

1998, p. 30, tradução nossa).<br />

Além <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>finição, os autores na tentativa <strong>de</strong> esclarecer o perfil do empreen<strong>de</strong>dor,<br />

mesmo reconhecendo não ser algo passível <strong>de</strong> padronização, complementam a abordagem<br />

em relação ao empreen<strong>de</strong>dor, <strong>de</strong>stacando algumas <strong>de</strong> suas características, como, por<br />

exemplo: iniciativa, <strong>de</strong>sejo por autonomia, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assumir riscos, comportamento<br />

orientado para o objetivo, intuição, ações baseadas na realida<strong>de</strong>, e a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

com os erros. Kuratko e Hodgetts resumem sua caracterização <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dor como:<br />

O empreen<strong>de</strong>dor é um catalisador para a mudança econômica que utiliza a<br />

busca orientada, planejamento cuidadoso e a avaliação acurada, quando está<br />

realizando um processo empreen<strong>de</strong>dor. Com otimismo e comprometimento<br />

únicos, o empreen<strong>de</strong>dor trabalha criativamente para estabelecer novos<br />

recursos ou dotar, antigos recursos com novas capacida<strong>de</strong>s, tudo com o<br />

propósito <strong>de</strong> criar riquezas. (KURATKO; HODGETTS, 1998, p. 47, tradução<br />

nossa).<br />

A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> McCrimmon (1995) está em sintonia com a <strong>de</strong> KURATKO e HODGETTS<br />

(1998), uma vez que reconhece o esforço do empreen<strong>de</strong>dor para aproveitar a oportunida<strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificada, seja realizando algo totalmente novo, seja utilizando algo existente <strong>de</strong> outra<br />

forma. McCrimmon <strong>de</strong>fine o empreen<strong>de</strong>dor como:<br />

O convencional empreen<strong>de</strong>dor que faz <strong>de</strong> tudo um pouco é essencialmente<br />

i<strong>de</strong>ntificado pelo <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> assumir riscos para po<strong>de</strong>r perseguir uma<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mercado. Ele ou ela po<strong>de</strong> fazer isso não introduzindo um<br />

novo produto ou serviço, mas copiando em outro lugar o que outra pessoa<br />

obteve sucesso fazendo. Um exemplo po<strong>de</strong> ser abrir lojas <strong>de</strong> doughnut em<br />

uma parte do país em que não há nenhuma - <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ver seu sucesso em<br />

outro lugar. (McCRIMMON, 1995, p. 21, tradução, nossa).<br />

Para Shefsky (1994) entrepreneur, empreen<strong>de</strong>dor, é alguém que entra em um negócio em<br />

tempo <strong>de</strong> formar ou mudar substancialmente o centro nervoso <strong>de</strong>sse negócio. O importante<br />

não é se o negócio em questão é novo ou uma instituição gigante, mas sim se o indivíduo<br />

<strong>de</strong>senvolveu ou mudou o centro nervoso <strong>de</strong> um negócio; se isso acontecer, tal indivíduo é<br />

um empreen<strong>de</strong>dor. Po<strong>de</strong>mos perceber que Shefsky, em sua <strong>de</strong>finição, já abre caminho para<br />

a existência <strong>de</strong> um empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma organização.<br />

Filion (1999) propõe uma <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dor, com base no estudo <strong>de</strong> sessenta das<br />

<strong>de</strong>finições mais comuns na literatura e, partindo da abordagem <strong>de</strong> PINCHOT(1989), que<br />

<strong>de</strong>screve os Intra-empreen<strong>de</strong>dores como os “sonhadores que fazem”, <strong>de</strong>screve sua<br />

<strong>de</strong>finição como sendo:<br />

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