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fundação getúlio vargas escola de administração de empresas

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O comportamento empreen<strong>de</strong>dor numa concepção <strong>de</strong> aprendizagem envolve<br />

a procura por ativida<strong>de</strong>s como utilização <strong>de</strong> recursos na exploração <strong>de</strong><br />

possibilida<strong>de</strong>s alternativas, tentando enten<strong>de</strong>r a relação entre características<br />

organizacionais e suas conseqüências, e <strong>de</strong>terminando a viabilida<strong>de</strong> da<br />

mudança organizacional. Assim, o comportamento empreen<strong>de</strong>dor inclui as<br />

ativida<strong>de</strong>s diretamente relacionadas à <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s para<br />

mudanças organizacionais. Empreen<strong>de</strong>dorismo é concebido não só como<br />

inovação <strong>de</strong> produto ou <strong>de</strong> tecnologia; também inclui inovação nas estruturas<br />

organizacionais. (LANT; MEZIAS, 1990, p. 149, tradução nossa).<br />

Para Dolabela (1999) empreen<strong>de</strong>dorismo compreen<strong>de</strong> as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> quem se <strong>de</strong>dica à<br />

geração <strong>de</strong> riquezas, seja por meio da transformação <strong>de</strong> conhecimentos em produtos ou<br />

serviços, da geração do próprio conhecimento, ou da inovação em áreas como marketing,<br />

produção, organização etc. Ao continuar a aprofundar seu entendimento sobre o termo<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo, Dolabela explica que este contempla tanto o empreen<strong>de</strong>dor da área <strong>de</strong><br />

negócios, em que o retorno financeiro é uma das medidas e, em geral, a principal medida <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sempenho, como o empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> pesquisa e ensino, em que a medida <strong>de</strong> avaliação<br />

não é baseada em ganhos financeiros, mas no potencial <strong>de</strong> agregação <strong>de</strong> valores gerados<br />

por novos conhecimentos ou tecnologia ou sua propagação. O autor <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que este<br />

conceito <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo incorpora ao setor produtivo produções muitas vezes<br />

excluídas, como acontece com os centros <strong>de</strong> pesquisa. Argumenta que o conceito:<br />

Tenta ser amplo e, em congruência com a nova era, diminuir a distância que<br />

entre nós ainda separa os principais fundamentos econômicos: <strong>de</strong> um lado,<br />

as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> conhecimento, com sua cultura e valores; <strong>de</strong><br />

outro, a comunida<strong>de</strong> como um todo - organizada em <strong>empresas</strong>, ONGs,<br />

po<strong>de</strong>res constituídos, mercado, que teriam a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apurar o<br />

valor intrínseco do conhecimento gerado e transformá-lo em recursos<br />

financeiros. Tanto as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> conhecimento como a<br />

comunida<strong>de</strong> empresarial <strong>de</strong>vem estar voltadas para um mesmo objetivo:<br />

gerar riquezas e <strong>de</strong>senvolvimento econômico, tendo evi<strong>de</strong>ntemente como<br />

beneficiários o ser humano – ou seja, todos os membros da comunida<strong>de</strong>.<br />

(DOLABELA, 1999, p.44).<br />

Para Dornelas (2003), o empreen<strong>de</strong>dorismo po<strong>de</strong> significar fazer algo novo, diferente,<br />

mudar a situação atual e buscar novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio, tendo como foco a<br />

inovação e a criação <strong>de</strong> valor. O autor levanta a questão que as <strong>de</strong>finições para<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo são várias, mas que é possível resumir sua essência nos conceitos <strong>de</strong>:<br />

fazer diferente, empregar recursos disponíveis <strong>de</strong> forma criativa, assumir riscos calculados,<br />

buscar oportunida<strong>de</strong>s e inovar, sendo sempre um processo <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> valor.<br />

Para Cohen (2002), empreen<strong>de</strong>dorismo é uma forma <strong>de</strong> pensar e agir com o propósito <strong>de</strong><br />

criar valor que, segundo o autor: é mais do que baseada na oportunida<strong>de</strong>, chegando a ser<br />

obcecada pela i<strong>de</strong>ntificação e aproveitamento <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s; tem natureza holística; e<br />

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