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fundação getúlio vargas escola de administração de empresas

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esultados <strong>de</strong> um empreendimento. Fazendo um paralelo com PINCHOT (1989), é uma<br />

prática que proporciona a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar um empreendimento e manter os<br />

empreen<strong>de</strong>dores internos <strong>de</strong>ntro da organização. Essa prática permite <strong>de</strong>ixar que os<br />

funcionários que empreendam, os intra-empreen<strong>de</strong>dores, sintam o gosto das conseqüências<br />

positivas ou negativas <strong>de</strong> suas idéias e percebam que estão trabalhando em algo importante<br />

tanto para as pessoas que estão envolvidas, quanto para a empresa.<br />

Sejam seus funcionários proprietários ou não, possuam um pedaço da<br />

empresa ou não, o mais importante é que eles se sintam donos <strong>de</strong> seus<br />

trabalhos. E não estou falando <strong>de</strong> alguma teoria sobre posse psicológica ou<br />

sobre como fazer para que todos se sintam sempre bem. O que quero dizer é<br />

que essas pessoas que estão abaixo <strong>de</strong>vem sentir a pressão das<br />

conseqüências. É preciso que haja um ambiente empreen<strong>de</strong>dor on<strong>de</strong> se viva<br />

e respire pelo <strong>de</strong>sempenho empreen<strong>de</strong>dor. On<strong>de</strong> o resultado do trabalho do<br />

funcionário traz conseqüências inexoráveis, tanto material como psicológica,<br />

sejam positivas ou negativas – o mesmo tipo <strong>de</strong> ambiente operacional que<br />

leva os empreen<strong>de</strong>dores a níveis extremos <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação e capacitação.<br />

(FARRELL, 1993, p. 209).<br />

Dornelas (2003) <strong>de</strong>fine empreen<strong>de</strong>dorismo corporativo como a i<strong>de</strong>ntificação,<br />

<strong>de</strong>senvolvimento, a captura e a implementação <strong>de</strong> novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios, que:<br />

a) requerem mudanças na forma como os recursos são empregados na empresa;<br />

b) conduzem para a criação <strong>de</strong> novas competências empresariais;<br />

c) proporcionam novas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> posicionamento no mercado, resultantes das<br />

novas competências empresariais, buscando um compromisso <strong>de</strong> longo prazo e<br />

criação <strong>de</strong> valor para os acionistas, funcionários e clientes.<br />

Dornelas (2003) também comenta a existência <strong>de</strong> vários termos para <strong>de</strong>nominar o<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo realizado <strong>de</strong>ntro das organizações, como por exemplo - corporate<br />

entrepreneurship, intrapreneurship e corporate venturing - e cita suas ambiguida<strong>de</strong>s, para se<br />

chegar a uma <strong>de</strong>finição que pu<strong>de</strong>sse ser usada como consenso pelos vários pesquisadores,<br />

estudiosos e praticantes do assunto. Dornelas <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a utilização do termo<br />

“empreen<strong>de</strong>dorismo corporativo”, já que, segundo o autor, é a <strong>de</strong>nominação que tem sido<br />

utilizada internacionalmente <strong>de</strong> forma mais consensual nos últimos anos. Além disso,<br />

propõe uma subdivisão do “empreen<strong>de</strong>dorismo corporativo”, utilizando esse termo<br />

representando duas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> empreendimentos em <strong>empresas</strong> já existentes:<br />

empreendimentos que são realizados pelas <strong>empresas</strong>, sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser criada<br />

uma empresa em separado – intra-empreen<strong>de</strong>dorismo; e criação <strong>de</strong> algo novo, fora da<br />

empresa, po<strong>de</strong>ndo ter sido gerado internamente em um primeiro momento – corporate<br />

venturing.<br />

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