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fundação getúlio vargas escola de administração de empresas

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Em síntese, po<strong>de</strong>ríamos consi<strong>de</strong>rar que empreen<strong>de</strong>dores e intra-empreen<strong>de</strong>dores são<br />

pessoas que têm uma visão inovadora e conseguem transformá-la em algo tangível -<br />

transformam seus sonhos em realida<strong>de</strong>. São pessoas criativas e tomadores <strong>de</strong> riscos,<br />

criativas nos negócios e que usam não somente a lógica e o conhecimento, mas também a<br />

imaginação e a intuição (SHEFSKY, 1994).<br />

Algumas pessoas po<strong>de</strong>m ficar com a idéia errônea <strong>de</strong> que intra-empreen<strong>de</strong>dores e<br />

empreen<strong>de</strong>dores têm que inventar algo inusitado, “sair do nada” para surgir com um novo<br />

produto ou serviço. Isso não é necessário, pois eles po<strong>de</strong>m encontrar novos usos para<br />

produtos, serviços ou processos já existentes, ou mesmo aprimorá-los. O mérito não estaria<br />

unicamente em criar algo absolutamente novo, nunca antes pensado, mas também na<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver um po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> associação, potencializando o uso <strong>de</strong> recursos já<br />

existentes em novas aplicações e vice-versa.<br />

Criativida<strong>de</strong> não significa buscar idéias no ar – como tirar um coelho <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma cartola. Em vez disso, é a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir novas<br />

relações entre coisas existentes. Ela envolve olhar para essas coisas através<br />

<strong>de</strong> uma nova perspectiva, juntando idéias antigas <strong>de</strong> novas maneiras e<br />

rearranjando antigos e novos padrões. (NICHOLAS, 1993, p. 72, tradução<br />

nossa).<br />

Intra-empreen<strong>de</strong>dores e empreen<strong>de</strong>dores, seriam então, pessoas com visão ampla do<br />

mercado e que conseguiriam enxergar oportunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> outros não conseguiriam, seja<br />

criando algo inteiramente novo, seja modificando ou ampliando o uso <strong>de</strong> algo existente. O<br />

importante é que eles teriam a visão e, também, possuiriam a coragem necessária para<br />

conseguir, com seu comprometimento, transformar idéias em realida<strong>de</strong>.<br />

2.2.4 Empreen<strong>de</strong>dorismo<br />

Po<strong>de</strong>mos perceber a importância <strong>de</strong> Schumpeter no estudo sobre o empreen<strong>de</strong>dor e o<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo, pela recorrência com que esse autor e economista é citado. COZZI e<br />

ARRUDA (2004) tomam como base os conceitos <strong>de</strong> Schumpeter para explicar o<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo, que <strong>de</strong>finem como o envolvimento e a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> mercado e a criação <strong>de</strong> combinações <strong>de</strong> recursos para alcançá-las. Barringer e Bluedorn<br />

(1999), também baseados nos conceitos <strong>de</strong> Schumpeter, <strong>de</strong>finem empreen<strong>de</strong>dorismo como<br />

um processo <strong>de</strong> “<strong>de</strong>struição criativa”, no qual o empreen<strong>de</strong>dor continuamente substitui ou<br />

<strong>de</strong>strói os produtos ou métodos <strong>de</strong> produção existentes por novos. Ainda segundo os<br />

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