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fundação getúlio vargas escola de administração de empresas

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unida<strong>de</strong>s in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes projetadas para criar, testar internamente e expandir<br />

ou melhorar certos serviços, tecnologias e métodos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />

organização. É diferente do empreen<strong>de</strong>dorismo ligado a novas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

negócios em gran<strong>de</strong>s <strong>empresas</strong>, que tem o propósito <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver ações<br />

lucrativas em mercados externos à empresa. (NIELSON; PETERS; HISRICH,<br />

1985, p. 181, tradução nossa).<br />

Na mesma linha, Guth e Ginsberg (1990) divi<strong>de</strong>m o empreen<strong>de</strong>dorismo corporativo em duas<br />

vertentes distintas, sendo a primeira relacionada a inovações internas às organizações<br />

existentes, e a segunda à renovação das áreas-chave da empresa – a renovação<br />

estratégica.<br />

Empreen<strong>de</strong>dorismo corporativo envolve dois tipos <strong>de</strong> fenômenos e <strong>de</strong><br />

processos que os cercam: 1) o nascimento <strong>de</strong> novos negócios <strong>de</strong>ntro das<br />

organizações existentes, isto é, inovações internas; e 2) a transformação das<br />

organizações através da renovação das áreas-chave sobre as quais a<br />

empresa é sustentada, ou seja, renovação estratégica (GUTH; GINSBERG,<br />

1990, p. 181, tradução nossa).<br />

Para Guth e Ginsberg, como inovação interna, po<strong>de</strong>mos ter a criação <strong>de</strong> novos produtos,<br />

serviços, processos e sistemas organizacionais. A renovação estratégica envolve a criação<br />

<strong>de</strong> nova riqueza através <strong>de</strong> novas combinações <strong>de</strong> recursos. Esta renovação po<strong>de</strong> significar<br />

a revitalização das operações da empresa por meio da mudança do escopo <strong>de</strong> seu negócio,<br />

suas abordagens competitivas ou ambas; a construção ou aquisição <strong>de</strong> novas<br />

competências; ou o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas ativida<strong>de</strong>s por meio da expansão das<br />

operações em mercados existentes ou novos mercados - sempre pensando na geração <strong>de</strong><br />

valor.<br />

Doh e Pearce (2004), relacionam empreen<strong>de</strong>dorismo, empreen<strong>de</strong>dorismo corporativo e<br />

estratégia. A partir do ponto <strong>de</strong> vista Schumpeteoriano, no qual o empreen<strong>de</strong>dor é visto<br />

como um agente <strong>de</strong> “<strong>de</strong>struição criadora”, <strong>de</strong>senvolvem uma teoria focada nas estratégias<br />

empreen<strong>de</strong>doras em resposta a políticas ambientais transicionais. A perspectiva<br />

contemporânea <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo está centrada nos esforços feitos pelas organizações<br />

na prospecção <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s com firme <strong>de</strong>terminação, e <strong>de</strong> capturar as oportunida<strong>de</strong>s<br />

apesar <strong>de</strong> limitações <strong>de</strong> recursos. Segundo os autores, empreen<strong>de</strong>dorismo tem sido <strong>de</strong>finido<br />

como o nível <strong>de</strong> proativida<strong>de</strong>, tolerância ao risco e inovação <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada<br />

organização ou estratégia. Proativida<strong>de</strong> inclui a noção <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma<br />

orientação competitiva agressiva e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> dominação das oportunida<strong>de</strong>s do<br />

mercado antes dos competidores. Por conseqüência, o nível da estratégia competitiva da<br />

organização é influenciado pela orientação empreen<strong>de</strong>dora, e a habilida<strong>de</strong> dos<br />

empreen<strong>de</strong>dores corporativos em i<strong>de</strong>ntificar e explorar as oportunida<strong>de</strong>s é um reflexo <strong>de</strong><br />

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