Avaliação de percepção da qualidade dos serviços ... - Faccamp
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po<strong>de</strong>m ser ocupa<strong>da</strong>s pelos novos empreendimentos. Além disso, os novos negócios<br />
po<strong>de</strong>m contar com estrutura já existente na re<strong>de</strong> e maior possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se obter<br />
financiamentos. A composição estratégica <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>dos</strong> objetivos e <strong>da</strong>s<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>dos</strong> atores envolvi<strong>dos</strong> e sempre estará liga<strong>da</strong> à vantagem competitiva<br />
e aos benefícios espera<strong>dos</strong> pelos participantes (PORTER; 1998).<br />
Tsang (1999) cita que existem algumas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> alianças que impõem<br />
limitações técnicas na troca <strong>de</strong> conhecimento em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou<br />
<strong>da</strong> natureza <strong>da</strong>s operações. Entretanto, os participantes po<strong>de</strong>m adquirir<br />
conhecimento e aplicá-lo na mo<strong>de</strong>lagem e no gerenciamento <strong>de</strong> outras alianças,<br />
além <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r por meio <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> interesses comuns na busca <strong>de</strong> novos<br />
negócios. Também po<strong>de</strong>m melhorar seus controles gerenciais com a troca <strong>de</strong><br />
experiências.<br />
A aliança estratégica, segundo Inkpen (2001), expan<strong>de</strong> o aprendizado entre<br />
os parceiros em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> compartilharem o acesso às competências e ao<br />
conhecimento <strong>dos</strong> participantes.<br />
Koka e Prescott (2002) salientam que as instituições envolvi<strong>da</strong>s em uma<br />
aliança estratégica apresentam posições diferentes em uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> valores e<br />
também po<strong>de</strong>m ter ligações com uma multiplici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alianças, sendo assim<br />
<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s “aliança em re<strong>de</strong>”.<br />
Inkpen e Tsang (2005) classificaram três mo<strong>de</strong>los para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s:<br />
(1) re<strong>de</strong>s entre corporações, quando um grupo <strong>de</strong> empresas opera sob a forma <strong>de</strong><br />
conglomerado em que uma <strong>de</strong>las assume a posição <strong>de</strong> matriz do grupo e controla as<br />
<strong>de</strong>mais; nessa caracterização <strong>de</strong> re<strong>de</strong>, existe uma <strong>de</strong>finição clara <strong>da</strong> estrutura <strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong>r, on<strong>de</strong> os sócios estabelecem o controle e a monitoração <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões em<br />
to<strong>da</strong>s as empresas participantes do conglomerado; (2) aliança estratégica, on<strong>de</strong> as<br />
empresas participam <strong>de</strong> forma voluntária na produção compartilha<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos,<br />
estabelecem parcerias e trocas <strong>de</strong> <strong>serviços</strong> ou tecnologia; geralmente as empresas<br />
participantes produzem produtos semelhantes ou <strong>de</strong> mesma natureza e competem<br />
em um mesmo espaço geográfico; (3) distritos industriais, que são atores<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes que trabalham num mesmo segmento e em uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> região<br />
geográfica; existe nas re<strong>de</strong>s forma<strong>da</strong>s por distrito industrial a economia <strong>de</strong> escala e<br />
escopo, normalmente facilita<strong>dos</strong> pela aglomeração <strong>dos</strong> atores participantes.<br />
No Brasil, se utiliza a terminologia Arranjos Produtivos Locais (APL) nos<br />
estu<strong>dos</strong> sobre re<strong>de</strong>s interorganizacionais (SOUZA, 2008). Isso porque os arranjos<br />
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