Avaliação de percepção da qualidade dos serviços ... - Faccamp
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4 PROCESSO DE FORMAÇÃO DA PERCEPÇÃO<br />
Segundo Lopes e Abib (2002), a <strong>percepção</strong> é um processo pelo qual o<br />
indivíduo entra em contato com a reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Esse contato é explicado por meio <strong>da</strong><br />
i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> uma cópia mental do mundo percebido, ou seja, quando se percebe algum<br />
objeto, fabricamos uma cópia mental <strong>de</strong>le e essa cópia é armazena<strong>da</strong> na memória e<br />
posteriormente po<strong>de</strong> ser usa<strong>da</strong> no caso <strong>de</strong> uma rememoração.<br />
4.1 Teoria <strong>da</strong> cópia<br />
Lopes e Abib (2002) citam que expressões como “isso está só na sua<br />
imaginação” são interpreta<strong>da</strong>s com frequência como uma <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> um “mundo<br />
especial” para as cópias fabrica<strong>da</strong>s nas percepções passa<strong>da</strong>s, segundo esses<br />
autores:<br />
Em explicações mentalistas a <strong>percepção</strong> é frequentemente consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> o<br />
ponto <strong>de</strong> contato entre o mundo físico e o <strong>da</strong> mente, sendo, por esse motivo,<br />
um processo psicofísico: um estímulo físico excita, por exemplo, os<br />
receptores do olho, essa excitação é converti<strong>da</strong> em impulsos elétricos, que<br />
percorrem vias nervosas até chegar ao cérebro, on<strong>de</strong> provocam uma<br />
mu<strong>da</strong>nça estrutural (chama<strong>da</strong> “engrama”) <strong>da</strong> área do córtex (que recebe o<br />
impulso) – até aqui todo o processo é físico. De alguma maneira o engrama<br />
é convertido em uma cópia mental do objeto, chama<strong>da</strong> “experiência”, “i<strong>de</strong>ia”<br />
ou “representação”, que por sua vez é “percebi<strong>da</strong>” pela consciência<br />
(consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> por essas teorias como um órgão interno <strong>de</strong> <strong>percepção</strong>) essa<br />
é a parte mental <strong>da</strong> <strong>percepção</strong> (LOPES; ABIB, 2002, p. 129-137).<br />
De forma direta ou indiretamente, segundo Lopes e Abib (2002), na<br />
atuali<strong>da</strong><strong>de</strong> a maioria <strong>da</strong>s explicações psicológicas <strong>da</strong> <strong>percepção</strong> fazem uso <strong>da</strong>s<br />
“cópias mentais”.<br />
4.2 Teoria do comportamento perceptivo<br />
O comportamento perceptivo, segundo a teoria abor<strong>da</strong><strong>da</strong> por Skinner, refere-<br />
se a um comportamento complexo que tem relação com vários outros<br />
comportamentos e po<strong>de</strong> ser dividido em duas etapas: o estudo do comportamento<br />
perceptivo como precorrente e o estudo <strong>dos</strong> precorrentes do comportamento<br />
perceptivo (LOPES; ABIB, 2002).<br />
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