GT-grut de trabalho - Ministério do Meio Ambiente
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e acho que <strong>de</strong>ve ser trata<strong>do</strong> em todas as esferas com serieda<strong>de</strong>, ten<strong>do</strong> em vista os<br />
riscos. Então, falar em legislação, cada um puxa para seu la<strong>do</strong>. O engenheiro aqui,<br />
anteriormente, só parte boa da coisa. A OMS claramente tem coloca<strong>do</strong> em suas<br />
resoluções: “Olha, é um cancerígeno, em todas as suas formas e não há limite <strong>de</strong><br />
exposição”. Então, estas são as controvérsias, por isso eu chamo a atenção para o<br />
<strong>de</strong>bate que vocês vão ouvir hoje. Há diversas controvérsias que existam. Fala-se da<br />
resolução, não citou a Resolução <strong>do</strong> próprio CONAMA que obriga os emprega<strong>do</strong>res a<br />
carimbar as peças produzida com fibro-cimento amianto dizen<strong>do</strong> que é perigoso, que é<br />
cancerígeno que <strong>de</strong>ve. Então, só a parte boa da coisa, digamos assim. Preocupa<strong>do</strong><br />
com essas questões, o Governo criou a Comissão Interministerial. Eu chamo a atenção<br />
disso, Sr. Presi<strong>de</strong>nte, para o resulta<strong>do</strong> final das discussões nesse grupo. Muito bem,<br />
comporam essas Comissão 8 <strong>Ministério</strong>s: Saú<strong>de</strong>, Trabalho, Previdência, <strong>Meio</strong><br />
<strong>Ambiente</strong>, Minas e Energia, o MDIC, Casa Civil da Presidência da República, <strong>Ministério</strong><br />
das Relações Exteriores. Dois anos <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>, um relatório com 1.399 páginas, mais<br />
alguns ví<strong>de</strong>os. Obe<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> a orientação <strong>de</strong> Governo, participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os setores<br />
envolvi<strong>do</strong>s. Houveram várias pessoas que nós interagimos durante esse processo, ou<br />
seja, com emprega<strong>do</strong>res, aqui Milton, várias pessoas que interagiram durante esse<br />
processo enquanto emprega<strong>do</strong>res. Não ouvimos só os emprega<strong>do</strong>res favoráveis ao<br />
amianto, ouvimos os <strong>do</strong>is setores, tanto as empresa, visitamos empresas, visitamos a<br />
mina, visitamos a Prefeitura <strong>de</strong> Minaçu, estivemos lá no Sindicato <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />
Minaçu, fomos a todas as centrais sindicais, inclusive até à própria CNTI. Realizamos<br />
diversas ativida<strong>de</strong>s, uma <strong>de</strong>las relacionada aos riscos, por exemplo, trazen<strong>do</strong><br />
profissionais indica<strong>do</strong>s pelos próprios setores emprega<strong>do</strong>res, trabalha<strong>do</strong>res e Governo.<br />
Não só nacional como internacional, inclusive OMS e OIT, inclusive <strong>do</strong>utor Ericson<br />
Bagatin que tem um <strong>trabalho</strong> to<strong>do</strong> feito em relação a SAMA mineração. Professor René<br />
Men<strong>de</strong>s, enfim, uma gama <strong>de</strong> profissionais que atuam diretamente, que têm <strong>trabalho</strong>s<br />
produzi<strong>do</strong>s, teses, coor<strong>de</strong>nam teses sobre o tema. Pegan<strong>do</strong> a Convenção 162 da OIT e<br />
não é só a parte que nos interessa não, por quê? A Convenção 162 da OIT diz<br />
claramente que haven<strong>do</strong> produtos menos nocivos, que o amianto <strong>de</strong>ve ser substituí<strong>do</strong>.<br />
Basea<strong>do</strong> nisso, o que nós fizemos? Chamamos diversas instituições e pesquisa<strong>do</strong>res<br />
que atuam com produtos alternativos, tecnologias alternativas ao amianto. Lá estiveram<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a tecnologia com os 8% <strong>de</strong> amianto, outras tecnologias que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
fibras naturais também, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o bambu sisal até o PVA e o PP. Chamamos em<br />
audiência órgãos públicos como <strong>Ministério</strong> Público Fe<strong>de</strong>ral, <strong>Ministério</strong> da Justiça, o<br />
IDEC, <strong>Ministério</strong> Público <strong>do</strong> Trabalho para que eles se posicionassem a respeito <strong>do</strong><br />
tema. Senhores, qual foi a conclusão <strong>de</strong>ssas 1.399 páginas? Por isso, mais uma vez,<br />
chamo a atenção para o resulta<strong>do</strong> aqui <strong>de</strong> hoje. Claramente 4 <strong>Ministério</strong>s (Saú<strong>de</strong>,<br />
Trabalho, Previdência e <strong>Meio</strong> <strong>Ambiente</strong>) uma posição da substituição progressiva <strong>do</strong><br />
amianto e 2 <strong>Ministério</strong>s (Minas e Energia e o MDIC) pelo uso controla<strong>do</strong>. Este foi o<br />
resulta<strong>do</strong> das discussões. Como é que se posicionaram os trabalha<strong>do</strong>res? Claríssima<br />
divergência entre eles. Ou seja, as Centrais Sindicais, por exemplo, CUT, Força<br />
Sindical e C<strong>GT</strong>, com a posição clara pela substituição. A SDS, a CNTI pelo uso<br />
controla<strong>do</strong>, o Sindicato da Mineração, pelo uso controla<strong>do</strong>, sindicatos da construção<br />
civil, po<strong>de</strong> dizer que a maioria pelo uso controla<strong>do</strong>, mas com sindicatos também pela<br />
substituição. Governo, eu já disse, emprega<strong>do</strong>res a mesma situação, a mesma<br />
situação. E é bom lembrar que nós encaminhamos Termo <strong>de</strong> Referência que to<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong>volveram assina<strong>do</strong> com as suas posições. Se mudaram, eu acho que tem que ter a<br />
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