GT-grut de trabalho - Ministério do Meio Ambiente
GT-grut de trabalho - Ministério do Meio Ambiente
GT-grut de trabalho - Ministério do Meio Ambiente
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
2347<br />
2348<br />
2349<br />
2350<br />
2351<br />
2352<br />
2353<br />
2354<br />
2355<br />
2356<br />
2357<br />
2358<br />
2359<br />
2360<br />
2361<br />
2362<br />
2363<br />
2364<br />
2365<br />
2366<br />
2367<br />
2368<br />
2369<br />
2370<br />
2371<br />
2372<br />
2373<br />
2374<br />
2375<br />
2376<br />
2377<br />
2378<br />
2379<br />
2380<br />
2381<br />
2382<br />
2383<br />
2384<br />
2385<br />
2386<br />
2387<br />
2388<br />
2389<br />
2390<br />
2391<br />
2392<br />
2393<br />
ouvin<strong>do</strong> alguns cientistas, algumas pessoas especializadas que pu<strong>de</strong>ssem trazer mais<br />
argumentos e contribuições, um Fórum técnico, e nós não entrarmos em hipótese<br />
alguma nas discussões. (...) Então, eu vou antecipar um pouquinho, que eu ia te pedir<br />
um favor: eu ia te pedir para ver se você po<strong>de</strong>ria contribuir na próxima reunião nossa<br />
com <strong>do</strong>cumentos técnicos e po<strong>de</strong>ria fazer uma exposição um pouco mais aprofundada<br />
na tua experiência e na tua vivência na CETESB na questão <strong>de</strong>sse resíduo<br />
especificamente e <strong>do</strong>s riscos que ele po<strong>de</strong> causar à questão ambiental. Se for possível<br />
você po<strong>de</strong>r dar uma contribuição técnica para nós nesse senti<strong>do</strong>.<br />
A SRª. MARIA CECÍLIA PIRES (CETESB) – O que ainda é uma situação um pouco -<br />
pelo menos para nós no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo - nova <strong>de</strong> se olhar é a questão <strong>do</strong><br />
resíduo causan<strong>do</strong> um problema, mas não <strong>de</strong>ntro da classificação <strong>do</strong> resíduo <strong>de</strong>le no<br />
solo, toda essa coisa que você falou da lixiviação e tal, mas sim da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ele<br />
emitir via ar - e estou me referin<strong>do</strong> a telhas, qualquer coisa, solventes; solvente<br />
volatiliza e emite via ar poluentes – outros, tem uma série <strong>de</strong> produtos que são<br />
resíduos, mas via um outro meio que não o solo e on<strong>de</strong> ele vai ficar disposto no aterro,<br />
ele po<strong>de</strong> emitir uma poluição, e por conta disso ele merece uma forma <strong>de</strong> tratamento<br />
diferenciada porque essa via que é o meio ar representa um risco real ou potencial à<br />
saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> ser humano. E risco é uma probabilida<strong>de</strong>, é um número que varia <strong>de</strong> zero a<br />
um. Então, risco zero não existe e um po<strong>de</strong> acontecer o dano que nós não queremos.<br />
Então, o que nós percebemos? É que como uma série <strong>de</strong> outros resíduos também essa<br />
questão <strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar alguma coisa como perigosa, não pelo resíduo em si, mas pelo que<br />
ele po<strong>de</strong> representar como poluente <strong>do</strong> ar, como poluente da água, é algo que precisa<br />
ser melhor avalia<strong>do</strong> e estrutura<strong>do</strong> nas agências ambientais e no próprio <strong>Ministério</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Meio</strong> <strong>Ambiente</strong>, que é uma coisa que não é usual. Eu vou dar um exemplo totalmente<br />
fora, mas só para que vocês possam ver: nós temos resíduos que pela norma <strong>de</strong><br />
classificação <strong>de</strong> resíduos são resíduos não perigosos, mas que apresentam<br />
radioativida<strong>de</strong> num nível que nós não sabemos se ele é perigoso ou não. E a norma <strong>de</strong><br />
resíduos sóli<strong>do</strong>s não permite falar se essa radioativida<strong>de</strong> confere periculosida<strong>de</strong> a ele<br />
ou não. Então, nós vamos ter que usar <strong>de</strong> outros artifícios para resolver essas<br />
questões. Eu imagino que aqui nós estamos com um problema um pouco semelhante<br />
que não vai ser só o que está NBR 10.004, que classifica resíduos sóli<strong>do</strong>s, que vai<br />
resolver essa questão. Eu acho que nós temos muito por on<strong>de</strong> caminhar ainda para<br />
criar um sistema para po<strong>de</strong>r gerenciar toda essa questão, que vai além <strong>de</strong>ssa simples<br />
resolução aqui.<br />
O SR. BERTOLDO SILVA COSTA (ABES) – A forma <strong>de</strong> encaminhamento que eu<br />
estava propon<strong>do</strong> é a seguinte: nós temos um enquadramento <strong>de</strong>le hoje, é um contexto<br />
se é perigoso ou não, como está ali classifica<strong>do</strong>. E temos a outra questão da forma <strong>de</strong><br />
controle para isso ser feito, quer dizer, o próprio Lino, que colocou, é a posição <strong>do</strong><br />
Governo em <strong>do</strong>is pontos bem distintos, uma questão que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que há a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> controle e outra é banir, mas banir, como não é nosso Fórum <strong>de</strong><br />
discussão, nós não estamos discutin<strong>do</strong> isso. Então, o CONAMA, o Conselho, verificar<br />
se a resolução <strong>trabalho</strong>u a forma <strong>de</strong> controle específica <strong>de</strong>sse material, se po<strong>de</strong>mos<br />
trabalhar um pouco mais, foi uma posição que o próprio Tarcísio colocou isso <strong>de</strong> uma<br />
52