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GT-grut de trabalho - Ministério do Meio Ambiente

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<strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s em aterros normais, haja vista a a<strong>de</strong>sivida<strong>de</strong> e a alteração da<br />

característica das partículas <strong>de</strong> Amianto quan<strong>do</strong> em contato com o cimento. Em termos<br />

<strong>de</strong> se falar que essas partículas seriam respiráveis, é um absur<strong>do</strong> porque há uma<br />

mudança da aerodinâmica e das condições físicas das partículas. As partículas<br />

envolvidas com o cimento se tornam hidrofílicas, conseqüentemente com a presença <strong>de</strong><br />

umida<strong>de</strong> das próprias vias áreas... Não são consi<strong>de</strong>radas partículas respiráveis. O<br />

Amianto para se chegar à fibra natural <strong>de</strong>le, ele precisa <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> lixiviação <strong>de</strong><br />

pelo menos uns quarenta anos para se chegar à fibra. Conseqüentemente, qualquer<br />

aterro sanitário a que seja <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> é suficiente para a segurança. Quanto à outra<br />

insinuação final <strong>de</strong> entulhos da construção civil, que é a moagem <strong>de</strong> entulhos, eu<br />

acredito que to<strong>do</strong>s os municípios, como no caso, os municípios <strong>de</strong> São Paulo e o<br />

município <strong>de</strong> Belo Horizonte, que fazem a moagem <strong>de</strong> entulho, eles têm to<strong>do</strong>s os<br />

cuida<strong>do</strong>s que se têm para qualquer aerodispersói<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o entulho da<br />

construção civil também tem sílica e tem uma série <strong>de</strong> outras substâncias que po<strong>de</strong>m<br />

provocar problemas pulmonares. Então, eu acredito que no caso da moagem <strong>do</strong><br />

entulho, as próprias medidas <strong>de</strong> segurança <strong>do</strong> <strong>trabalho</strong> impostas colocam as medições<br />

e a parte realmente da utilização <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> proteção individual e proteção<br />

coletiva <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res. Quanto ao Amianto no meio ambiente, como já foi fala<strong>do</strong><br />

exaustivamente pelos que me antece<strong>de</strong>ram, não existe risco nenhum, que o Amianto é<br />

uma forramenta natural. Aqui na região <strong>de</strong> Minas Gerais, <strong>de</strong> Ouro Preto, nós temos uma<br />

forramente <strong>de</strong> Tremolita, que é o Amianto Anfibólio, que tem uma biopersistência muito<br />

maior no organismo, é muito maior <strong>do</strong> que qualquer fábrica <strong>de</strong> fibrocimento em<br />

qualquer aterro sanitário, on<strong>de</strong> se faça moagem ou se faça o beneficiamento <strong>de</strong>sses<br />

produtos, a reciclagem <strong>de</strong>sses produtos. Então, eu não vejo motivo nenhum para que a<br />

disposição final seja colocada em Classe IV. Eu acho que nós <strong>de</strong>vemos pensar que<br />

esse é um problema que não é um problema <strong>de</strong> hoje, é um problema que in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> ter amanhã uma medida governamental <strong>de</strong> banimento ou <strong>de</strong> substituição em longo<br />

prazo, o problema <strong>do</strong> resíduo vai continuar. Então, nós não po<strong>de</strong>mos legislar aqui no<br />

CONAMA com paixões, com interesses como acontece <strong>de</strong> interesses comerciais aqui<br />

no banimento <strong>de</strong> produto, para resolver um problema que vai ser para sempre. Nós<br />

temos que atuar aqui no CONAMA e pensar aqui no CONAMA uma forma <strong>de</strong> resolver<br />

o problema <strong>de</strong>finitivo e uma forma que seja feita na realida<strong>de</strong> da sua concepção. Então,<br />

nós não po<strong>de</strong>mos pensar em termos <strong>de</strong> transmitir aqui no CONAMA, neste Grupo <strong>de</strong><br />

Trabalho, que é um grupo técnico, paixões pessoais. Então, a nossa proposta é que<br />

realmente cada um apresente as suas propostas no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> dar uma <strong>de</strong>finição <strong>do</strong><br />

problema e não no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se causar qualquer impacto psicológico aqui nos<br />

presentes. Era isso que eu tinha a dizer.<br />

O SR. EMÍLIO ALVES FERREIRA JÚNIOR (Comissão Nacional <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res<br />

<strong>do</strong> Amianto) – Boa-tar<strong>de</strong> a to<strong>do</strong>s, ao coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r da Mesa, <strong>do</strong>s <strong>trabalho</strong>s. É um prazer<br />

imenso estar aqui <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> um <strong>trabalho</strong> que nós respeitamos, nós trabalha<strong>do</strong>res e<br />

que realmente falo aqui representan<strong>do</strong> o trabalha<strong>do</strong>r <strong>do</strong> segmento em nível nacional,<br />

então com proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> representação (...). Então, eu vou usar uma frase que o<br />

Presi<strong>de</strong>nte Lula usou recentemente, que se ele fosse per<strong>de</strong>r tempo em respon<strong>de</strong>r ou<br />

fizer greve <strong>de</strong> fome por todas as besteiras que ele ouve, ele per<strong>de</strong>ria um monte <strong>de</strong><br />

tempo. Então, eu vou me limitar em algumas, a questões técnicas sem respon<strong>de</strong>r as<br />

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