Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Código</strong> <strong>do</strong> <strong>Imposto</strong> <strong>Sobre</strong> o <strong>Rendimento</strong> <strong>das</strong> <strong>Pessoas</strong> <strong>Singulares</strong><br />
designadamente exercício naquele território de actividade temporária por conta de<br />
entidade patronal <strong>do</strong>miciliada em território português.(Adita<strong>do</strong> pela Lei nº 60-A/2005 de 31 de<br />
Dezembro Anterior n.º 3.)<br />
6 - Consideram-se residentes não habituais em território português os sujeitos passivos<br />
que, tornan<strong>do</strong>-se fiscalmente residentes nos termos <strong>do</strong>s n.os 1 ou 2, não tenham si<strong>do</strong><br />
residentes em território português em qualquer <strong>do</strong>s cinco anos anteriores. (Redacção da Lei n.º<br />
20/2012, de 14/05)<br />
7 - O sujeito passivo que seja considera<strong>do</strong> residente não habitual adquire o direito a ser<br />
tributa<strong>do</strong> como tal pelo perío<strong>do</strong> de 10 anos consecutivos a partir <strong>do</strong> ano, inclusive, da sua<br />
inscrição como residente em território português.(Redacção da Lei n.º 20/2012, de 14/05)<br />
8 - O sujeito passivo deve solicitar a inscrição como residente não habitual no ato da<br />
inscrição como residente em território português ou, posteriormente, até 31 de março,<br />
inclusive, <strong>do</strong> ano seguinte àquele em que se torne residente nesse território.(Redacção da Lei<br />
n.º 20/2012, de 14/05)<br />
9 - O gozo <strong>do</strong> direito a ser tributa<strong>do</strong> como residente não habitual em cada ano <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />
referi<strong>do</strong> no n.º 7 depende de o sujeito passivo ser, nesse ano, considera<strong>do</strong> residente em<br />
território português. (Redacção da Lei n.º 20/2012, de 14/05)<br />
10 - O sujeito passivo que não tenha goza<strong>do</strong> <strong>do</strong> direito referi<strong>do</strong> no número anterior em um<br />
ou mais anos <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> referi<strong>do</strong> no n.º 7 pode retomar o gozo <strong>do</strong> mesmo em qualquer <strong>do</strong>s<br />
anos remanescentes daquele perío<strong>do</strong>, a partir <strong>do</strong> ano, inclusive, em que volte a ser<br />
considera<strong>do</strong> residente em território português. (Adita<strong>do</strong> pelo artigo 5.º da Lei n.º 20/2012, de 14/05)<br />
11 - Enquadra-se no disposto na alínea d) <strong>do</strong> n.º 1 o exercício de funções de deputa<strong>do</strong> ao<br />
Parlamento Europeu. (Adita<strong>do</strong> pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro)<br />
Artigo 17.º<br />
Residência em Região Autónoma<br />
1 - Para efeitos deste <strong>Código</strong>, considera-se que no ano a que respeitam os rendimentos as<br />
pessoas residentes no território português são residentes numa Região Autónoma quan<strong>do</strong><br />
permaneçam no respectivo território por mais de 183 dias.<br />
2 - Para que se considere que um residente em território português permanece numa<br />
Região Autónoma, para efeitos <strong>do</strong> número anterior, é necessário que nesta se situe a sua<br />
residência habitual e aí esteja regista<strong>do</strong> para efeitos fiscais.<br />
3 - Quan<strong>do</strong> não for possível determinar a permanência a que se referem os números<br />
anteriores, são considera<strong>do</strong>s residentes no território de uma Região Autónoma os<br />
residentes no território português que ali tenham o seu principal centro de interesses,<br />
consideran<strong>do</strong>-se como tal o local onde se obtenha a maior parte da base tributável,<br />
determinada nos seguintes termos:<br />
a) Os rendimentos <strong>do</strong> trabalho consideram-se obti<strong>do</strong>s no local onde é prestada a<br />
actividade;<br />
b) Os rendimentos empresariais e profissionais consideram-se obti<strong>do</strong>s no local <strong>do</strong><br />
estabelecimento ou <strong>do</strong> exercício habitual da profissão;(Redacção dada pelo Decreto-Lei<br />
198/2001, de 3 de Julho)<br />
c) Os rendimentos de capitais consideram-se obti<strong>do</strong>s no local <strong>do</strong> estabelecimento a<br />
que deva imputar-se o pagamento;(Redacção dada pelo Decreto-Lei 198/2001, de 3 de Julho)<br />
Última atualização: Lei n.º 66-B/2012 – 31/12<br />
46