Trabalhando com Mulheres Jovens: Empoderamento ... - Promundo
Trabalhando com Mulheres Jovens: Empoderamento ... - Promundo
Trabalhando com Mulheres Jovens: Empoderamento ... - Promundo
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
atividade 25:<br />
Pare e pense<br />
Objetivos<br />
Refletir sobre estigmas e preconceitos relacionados às<br />
pessoas <strong>com</strong> HIV, e <strong>com</strong>o superá-los.<br />
Materiais necessários<br />
Flip-chart, canetas e cópias das Folhas de Apoio 25A.<br />
Tempo re<strong>com</strong>endado<br />
2 horas.<br />
Notas para planejamento<br />
Nenhuma.<br />
Procedimento<br />
1. Faça uma “tempestade de idéias” <strong>com</strong> as participantes<br />
sobre o que lhes vem à cabeça quando pensam em<br />
estigma e discriminação, particularmente em relação a<br />
pessoas vivendo <strong>com</strong> HIV/AIDS. Faça notas sobre o que<br />
for dito no flip-chart. Utilize as informações presentes na<br />
Folha de Apoio 25 A para facilitar a discussão.<br />
2. Leia em voz alta a história de Camila, presente na<br />
Folha de Apoio 25 B.<br />
3. Divida as participantes em dois grupos menores.<br />
Explique que o primeiro grupo (grupo A ) será a platéia e<br />
o segundo grupo (grupo B) fará parte de uma encenação.<br />
Pedir ao grupo A para montar uma pequena cena muda,<br />
em forma de mímica, ilustrando o que foi lido, enquanto<br />
que o B fica assistindo.<br />
4. Dê ao grupo 10 minutos para preparar a encenação.<br />
Relembre que a cena deve ser feita em silêncio,<br />
sem diálogos.<br />
5. À medida que a cena for acontecendo, a facilitadora<br />
dirá PARE E PENSE, colocando a mão sobre a cabeça de<br />
alguma participante que está encenando, para que fale em<br />
voz alta (<strong>com</strong>o se tivesse pensando alto) o que a personagem<br />
está sentindo naquele momento, na situação que está<br />
ocorrendo na cena. Por opção da facilitadora, ela pode<br />
também se dirigir à platéia e fazer o PARE E PENSE <strong>com</strong><br />
a platéia, enquanto a imagem da cena está congelada.<br />
6. Após uma ou duas frases ditas em voz alta, <strong>com</strong> o<br />
grupo que está encenando, a facilitadora poderá dizer<br />
CONTINUA para a cena dar procedimento, do lugar de<br />
onde parou. É importante que a facilitadora explique ao<br />
grupo que esse procedimento será feito antes da encenação<br />
ser iniciada e que escolha, no máximo, 6 situações<br />
para fazer o PARE E PENSE. A atividade continua até o<br />
final da cena.<br />
7. Ao final, tanto o grupo de observadoras quanto o de<br />
atrizes discutem a atividade no grande grupo, destacando<br />
as reflexões que foram geradas <strong>com</strong> a atividade.<br />
Perguntas para discussão<br />
• De que maneira o estigma e a discriminação foram apresentados<br />
nas peças? Vocês já ouviram falar ou conhecem<br />
pessoas que passaram por situações semelhantes?<br />
• O que acham da forma <strong>com</strong>o Camila foi tratada?<br />
• Vocês acham que a reação dos amigos poderia ser<br />
diferente? Como?<br />
• Quais são as conseqüências do estigma?<br />
• Como uma mulher reage ao saber que é HIV-positiva?<br />
Como os outros passam a tratá-la?<br />
• Como um homem reage quando descobre que é HIVpositivo?<br />
Como os outros passam a tratá-lo?<br />
• Que mudanças haveria na história se as pessoas envolvidas<br />
fossem capazes de superar estigmas e preconceitos?<br />
• Como você pode ser mais acolhedora e apoiar pessoas<br />
de sua <strong>com</strong>unidade que vivem <strong>com</strong> HIV/AIDS?<br />
Fechamento<br />
Embora se discuta constantemente sobre HIV/AIDS na<br />
mídia, o preconceito contra pessoas HIV-positivas ainda é<br />
forte e ainda há muitos mitos e idéias equivocadas sobre<br />
o HIV positivo. Por exemplo, muitas pessoas continuam<br />
achando que o HIV pode ser transmitido pelo abraço,<br />
pelo beijo ou pelo contato casual em lugares públicos,<br />
também ainda acreditam que ter HIV é sinônimo de<br />
morte. É importante ter informações precisas sobre HIV/<br />
AIDS e garantir que as outras pessoas na <strong>com</strong>unidade as<br />
tenham. Além disso, devemos pensar criticamente sobre<br />
os “rótulos” e a discriminação social que as pessoas HIV<br />
-positivas enfrentam, além de pensar sobre <strong>com</strong>o trabalhar<br />
<strong>com</strong> a <strong>com</strong>unidade para aumentar a solidariedade<br />
para <strong>com</strong> as pessoas que vivem <strong>com</strong> HIV/AIDS.<br />
<strong>Trabalhando</strong> <strong>com</strong> <strong>Mulheres</strong> <strong>Jovens</strong>:<br />
<strong>Empoderamento</strong>, Cidadania e Saúde<br />
103