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Programas de Monitorização Radiológica Ambiental - Instituto ...

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<strong>Programas</strong> <strong>de</strong> Monitorização Radiológica <strong>Ambiental</strong> (Ano 2010)<br />

I. 3 RADIOACTIVIDADE NO MEIO AQUÁTICO<br />

I.3.1 Rios<br />

A radioactivida<strong>de</strong> em águas superficiais po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vida aos radionuclidos dissolvidos<br />

na fase aquosa e/ou aos radionuclidos adsorvidos nas partículas em suspensão po<strong>de</strong>ndo<br />

eventualmente ser incorporada nos sedimentos e nos organismos vivos. Além dos<br />

radionuclidos <strong>de</strong> origem natural, tais como, 238 U, 232 Th, 226 Ra, 228 Ra, o 222 Rn e <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes,<br />

po<strong>de</strong>m ainda ser <strong>de</strong>tectados o 3 H (sendo o 3 H normalmente <strong>de</strong> origem antropogénica) e os<br />

radionuclidos <strong>de</strong> origem artificial 137 Cs e 90 Sr. Estes radionuclidos são produtos <strong>de</strong> cisão<br />

formados durante o funcionamento <strong>de</strong> uma central nuclear que po<strong>de</strong>m ser libertados para o<br />

ambiente em condições normais ou após um aci<strong>de</strong>nte nuclear.<br />

I.3.1.1 Material e Métodos<br />

As amostras <strong>de</strong> água dos rios foram recolhidas em locais <strong>de</strong> água corrente, afastados<br />

da margem a cerca <strong>de</strong> 20 cm da superfície. Quando as condições dos rios não o permitiram,<br />

foram efectuadas na margem, mas sempre nos mesmos locais. As amostras <strong>de</strong> água foram<br />

recolhidas <strong>de</strong> acordo com as Normas ISO 5667-5 (1996). A amostragem dos sedimentos foi<br />

efectuada com o auxílio <strong>de</strong> um colhedor <strong>de</strong> sedimentos (cone <strong>de</strong> Berthois). As amostras <strong>de</strong><br />

peixe foram adquiridas a pescadores locais.<br />

No rio Tejo recolheram-se amostras mensais, em V. Velha <strong>de</strong> Ródão e Valada, e<br />

amostras trimestrais nas Albufeiras <strong>de</strong> Fratel e Belver. No âmbito do Artigo 35 do Tratado<br />

EURATOM, a Comissão recomenda que se proceda à medição do caudal do rio durante a<br />

colheita da água, principalmente no local <strong>de</strong> amostragem correspon<strong>de</strong>nte à re<strong>de</strong> dispersa (Vila<br />

Velha <strong>de</strong> Ródão). Para dar resposta a essa recomendação e, uma vez que, não foi possivel<br />

tecnicamente a medição do caudal “in loco” registou-se mensalmente a hora da amostragem<br />

em V. Velha <strong>de</strong> Ródão. Como este local <strong>de</strong> colheita se situa a montante <strong>de</strong> Fratel e sob a<br />

influência do regolfo da albufeira <strong>de</strong> Fratel consi<strong>de</strong>rou-se a utilização dos caudais horários<br />

afluentes a esta albufeira como indicativos <strong>de</strong> Vila Velha <strong>de</strong> Ródão. Através do Sistema<br />

Nacional <strong>de</strong> Informação dos Recursos Hidricos (SNIRH) do <strong>Instituto</strong> da Água, foi possível a<br />

obtenção <strong>de</strong>sses dados que se apresentam na Tabela I.6. No rio Zezêre (Barragem <strong>de</strong> Castelo<br />

<strong>de</strong> Bo<strong>de</strong>) a amostragem foi mensal. Nos rios Douro (Barca d´Alva), Mon<strong>de</strong>go (Barragem da<br />

Aguieira) e Guadiana (Barragem do Alqueva) proce<strong>de</strong>u-se a uma amostragem anual. Os locais<br />

<strong>de</strong> amostragem estão representados nas Figuras I.1 e I.2.<br />

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