Programas de Monitorização Radiológica Ambiental - Instituto ...
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<strong>Programas</strong> <strong>de</strong> Monitorização Radiológica <strong>Ambiental</strong> (Ano 2010)<br />
or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za e inferiores aos valores paramétricos estipulados no Decreto-Lei nº<br />
306/2007 <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Agosto (alfa total: 0,5 Bq L -1 ; beta total: 1 Bq L -1 ).<br />
Os valores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> em 3 H nas amostras <strong>de</strong> água recolhidas em Lisboa (Tabela<br />
I.20) e ao longo do país (Tabela I.21) situam-se, na maioria dos casos, abaixo do valor da<br />
activida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong>tectável (0,8 Bq L -1 ). Estes valores são da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za dos<br />
observados em anos anteriores (Madruga et al, 2008, 2009b, 2009d & 2010) e muito inferiores<br />
a 100 Bq L -1 , valor paramétrico estipulado na Lei da Água (Decreto-Lei 306/2007 <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong><br />
Agosto). Os valores obtidos são da mesma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za dos reportados pelos Estados<br />
Membros, referentes aos anos 2004-2006 (EUR 23950 EN, 2009).<br />
Com base nas médias anuais das activida<strong>de</strong>s em 90 Sr, 137 Cs e 3 H <strong>de</strong>terminadas na água<br />
<strong>de</strong> consumo colhida em Lisboa (Tabela I.20), consi<strong>de</strong>rando os respectivos factores <strong>de</strong> dose <strong>de</strong><br />
2,8×10 -8 , 1,3×10 -8 e 1,8×10 -11 Sv Bq -1 (Basic Safety Standards, 1996; ICRP, 1996)<br />
respectivamente e um consumo anual per capita <strong>de</strong> 730 litros (WHO, 2011) obteve-se o valor<br />
<strong>de</strong> 0,064 µSv a -1 para a dose efectiva <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong>vida à ingestão <strong>de</strong>sta água. A maior<br />
contribuição para a dose foi <strong>de</strong>vida ao 90 Sr (56%) seguido do 137 Cs (24%) e do 3 H (20%). Os<br />
valores <strong>de</strong> dose efectiva são idênticos aos obtidos em anos anteriores (Madruga et al., 2008,<br />
2009d & 2010). Na Finlândia, a dose <strong>de</strong> radiação <strong>de</strong>vida à ingestão dos radionuclidos 90 Sr,<br />
137 Cs e 3 H através da água <strong>de</strong> consumo variou, no ano <strong>de</strong> 2009, entre 0,02 e 0,2 µSv a -1<br />
(STUK-B 117, 2010).<br />
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