Programas de Monitorização Radiológica Ambiental - Instituto ...
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Vigilância Radiológica no campus do ITN (Ano 2010)<br />
conjuntos <strong>de</strong> quatro, todos expostos durante o mesmo intervalo <strong>de</strong> tempo. O primeiro conjunto<br />
<strong>de</strong> quatro dosímetros foi irradiado a uma dose <strong>de</strong> referência antes da colocação no ponto <strong>de</strong><br />
medida; o segundo conjunto <strong>de</strong> quatro dosímetros foi irradiado à mesma dose <strong>de</strong> referência<br />
<strong>de</strong>pois do tempo <strong>de</strong> integração; o terceiro conjunto <strong>de</strong> dosímetros não recebeu qualquer<br />
irradiação além da dose <strong>de</strong> radiação natural que se preten<strong>de</strong> avaliar. Findo o período <strong>de</strong><br />
integração pretendido, os três conjuntos foram lidos simultaneamente. Com os dois conjuntos<br />
irradiados antes e <strong>de</strong>pois do período <strong>de</strong> integração, preten<strong>de</strong>-se corrigir o fading<br />
(<strong>de</strong>svanecimento térmico) e/ou as alterações <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> induzidas pela temperatura<br />
ambiente e suportadas pelos dosímetros durante o tempo <strong>de</strong> integração (Alves et al., 1999).<br />
Para cada medida, <strong>de</strong>terminou-se o respectivo factor <strong>de</strong> correcção <strong>de</strong> fading, que foi aplicado<br />
ao valor <strong>de</strong> dose avaliado com os quatro dosímetros não irradiados.<br />
Aten<strong>de</strong>ndo a que a gran<strong>de</strong>za a<strong>de</strong>quada para exprimir as medidas <strong>de</strong> dose <strong>de</strong> radiação<br />
ambiental é o equivalente <strong>de</strong> dose ambiente, H*(10), expresso em sievert, os leitores foram<br />
calibrados em termos <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong>za. Os resultados que se apresentam neste relatório estão<br />
todos expressos em termos do débito <strong>de</strong> equivalente <strong>de</strong> dose ambiente, H & *(10), em unida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> nSv.h -1 (ou seja, nanosievert por hora).<br />
I.7.2 Resultados e Discussão<br />
Na Tabela I.30 representam-se os valores médios do débito <strong>de</strong> equivalente <strong>de</strong> dose<br />
ambiente medidos nos vários pontos do País nos quatro trimestres <strong>de</strong> 2010, bem como a<br />
respectiva incerteza, obtida a partir do <strong>de</strong>svio padrão das leituras. O valor apresentado para<br />
Lisboa* em cada trimestre foi obtido através do valor médio das medidas realizadas nos pontos<br />
Oficinas, Administração e LMRI com períodos <strong>de</strong> integração superiores a 60 dias (Madruga et<br />
al., 2006, 2007, 2008, 2009). O valor apresentado para Lisboa foi obtido através do um único<br />
valor correspon<strong>de</strong>nte ao último trimestre <strong>de</strong> 2010, medido no <strong>Instituto</strong> Geofísico Infante D.<br />
Luís. Na referida tabela apresentam-se também os valores médios anuais para 2010 medidos<br />
nos vários pontos do País, bem como a respectiva incerteza, calculada consi<strong>de</strong>rando todas as<br />
leituras individuais efectuadas nos quatro trimestres. Os mesmos valores estão graficamente<br />
representados na Figura I.9.<br />
Os valores médios do débito <strong>de</strong> equivalente <strong>de</strong> dose avaliados nos vários pontos do<br />
País <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m fundamentalmente da constituição geológica dos solos, bem como da altitu<strong>de</strong><br />
média do ponto <strong>de</strong> medida (Amaral, 1995). De uma maneira geral, observa-se que os valores<br />
medidos em 2010 se encontram no intervalo <strong>de</strong> variação constituído pelos valores reportados<br />
em anos anteriores, <strong>de</strong> 2006 a 2009. Os valores medidos em 2010 e apresentados na Tabela<br />
I.30 po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados valores normais, compatíveis com valores anteriormente<br />
publicados para cada uma <strong>de</strong>stas regiões (Amaral, 1995).<br />
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