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158 jan/fev 2012 - Odebrecht Informa

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Assim foi em 2009, 2010 e 2011. Há<br />

três anos, publicações patrocinadas<br />

pelo Prêmio <strong>Odebrecht</strong> de Pesquisa<br />

Histórica – Clarival do Prado<br />

Valladares são reconhecidas pela<br />

principal premiação do livro no Brasil: o tradicional<br />

Jabuti. Este ano, a obra Theodoro Sampaio nos<br />

Sertões e nas Cidades foi agraciada em primeiro<br />

lugar na categoria Projeto Gráfico e em terceiro<br />

lugar na categoria Arquitetura e Urbanismo. De<br />

autoria de Ademir Pereira dos Santos, com projeto<br />

gráfico de Karyn Mathuiy e editado pela Versal Editores,<br />

o livro, lançado em 2010, trata da vida e obra<br />

de Theodoro Sampaio (1855-1937). O engenheiro<br />

atuou nos principais projetos de modernização do<br />

país no fim do século XIX e início do século XX, em<br />

expedições e estudos fluviais dedicados à cartografia<br />

brasileira.<br />

Concorrendo com os projetos gráficos de 146<br />

publicações e com 32 livros sobre Arquitetura e<br />

Urbanismo, Theodoro Sampaio nos Sertões e nas<br />

Cidades confirma, com o reconhecimento, a qualidade<br />

das mais de 200 obras que compõem o acervo<br />

de edições culturais da <strong>Odebrecht</strong>, mais recentemente<br />

enriquecido com os livros apoiados pelo<br />

Prêmio <strong>Odebrecht</strong> de Pesquisa Histórica. Em 2009,<br />

A Historia do Brazil de Frei Vicente do Salvador –<br />

História e Política no Império Português do Século<br />

XVII, de Maria Lêda Oliveira Alves da Silva, ficou<br />

em segundo lugar na categoria Projeto Gráfico. No<br />

ano seguinte, A Igreja e o Convento de São Francisco<br />

da Bahia, de Maria Helena Ochi Flexor e Frei<br />

Hugo Fragoso, ficou com o primeiro lugar.<br />

Os critérios de avaliação nessa categoria são a<br />

adequação do projeto gráfico ao conteúdo da obra;<br />

originalidade e criatividade; qualidade estética;<br />

legibilidade do texto; funcionalidade e logicidade;<br />

e adequação de aspectos gráficos como encadernação,<br />

papel, formato, composição e qualidade de<br />

impressão à manuseabilidade e à duração do livro.<br />

“Para mim, esse prêmio é o coroamento de quase<br />

20 anos de muito trabalho, dedicação e paixão<br />

por fazer livros. Acredito que a razão dessa conquista<br />

foi, principalmente, a minha crença de que o<br />

design deve sempre estar a serviço do conteúdo, e<br />

nunca o contrário. Meu maior prazer nos projetos<br />

editoriais é buscar e descobrir, nos textos e nas<br />

imagens, os elementos gráficos que os valorizem e<br />

que os façam brilhar”, reflete Karyn Mathuiy. “Toda<br />

a minha trajetória como designer de livros foi feita<br />

dentro das edições culturais da <strong>Odebrecht</strong>, onde<br />

tive todo o apoio e a confiança para me desenvolver<br />

e poder chegar a essa premiação”, ela acrescenta.<br />

Na categoria Arquitetura e Urbanismo, são<br />

avaliados relevância do tema; rigor científico (estrutura<br />

teórica); adequação metodológica (como<br />

instrumento de pesquisa); precisão de conceitos,<br />

terminologia e informações; clareza e objetividade<br />

do conteúdo; correção e fluência de linguagem;<br />

cunho didático; bibliografia; relação entre texto e<br />

imagem, quando houver; utilidade e harmonia estética.<br />

“Estou muito feliz, pois este é um momento especial<br />

para a minha vida profissional. Se ganhar<br />

o Prêmio <strong>Odebrecht</strong> de Pesquisa Histórica foi um<br />

grande desafio, estar entre os premiados pelo Jabuti<br />

é um tipo de reconhecimento que nos enche<br />

de orgulho. Afinal, é o prêmio mais importante<br />

para uma publicação no Brasil. Ter uma obra entre<br />

os melhores livros e estar junto com os mestres e<br />

autores que tanto admiro é um privilégio e tanto.<br />

O Prêmio Jabuti representa o reconhecimento do<br />

nosso esforço, das noites que passamos em claro,<br />

das angústias e alegrias que dividimos com a equipe<br />

de trabalho, familiares e amigos nos últimos<br />

três anos”, comemora Ademir Pereira dos Santos.<br />

O Prêmio Jabuti foi criado em 1958 pela Câmara<br />

Brasileira do Livro. Seu curador, desde 1991, é<br />

José Luiz Goldfarb. A explicação para o nome da<br />

premiação está no ambiente cultural e político da<br />

década de sua criação, muito influenciado pelo<br />

modernismo e pelo nacionalismo, pela valorização<br />

da cultura popular brasileira, suas raízes indígenas<br />

e africanas e suas figuras míticas. O jabuti é<br />

um personagem da literatura infantil de Monteiro<br />

Lobato que ganhou vida na fábula Reinações<br />

de Narizinho, como uma tartaruga vagarosa, mas<br />

obstinada e esperta. A premiação tem 29 categorias,<br />

cujos vencedores recebem R$ 3 mil, e ainda<br />

elege o Livro do Ano Ficção e Não Ficção. São 87<br />

jurados envolvidos e R$ 147 mil em prêmios. Em<br />

2011, foram 2.619 projetos inscritos. A cerimônia<br />

de premiação ocorreu no dia 30 de novembro, na<br />

Sala São Paulo, na capital paulista.<br />

informa<br />

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