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2.ª divisão - Post Milenio

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<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

9 a 15 de Janeiro de 2009<br />

25<br />

Luta e União entre Forças Policiais!<br />

"…No próximo ano (2009), poderá ocorrer<br />

no nosso país uma explosão de violência devido,<br />

sobretudo, à conjugação de dois factores:<br />

desemprego e exclusão social", alertou Sua<br />

Exª. o Senhor Procurador-Geral da<br />

República, Dr. Fernando Pinto Monteiro.<br />

Como é do conhecimento público tem havido, há uns<br />

anos a esta parte, uma falta de coordenação entre as Forças<br />

Policiais, que faz com que a eficácia contra a criminalidade<br />

fosse menor. A falta de uma visão de conjunto do fenómeno<br />

fez com que a forma de o enfrentar tivesse sido parcial e<br />

fraccionada. Bom! Mas a chamada "criminalidade violenta",<br />

que é aquela que pode atingir qualquer cidadão indistintamente,<br />

não está só a aumentar em Portugal, como está<br />

a aumentar também na Europa e pelo Mundo. Portanto,<br />

temos que nos precaver com essa referida "explosão de violência",<br />

que poderá surgir entre nós! Tem-se que pôr de<br />

parte, essa conflitualidade existente de actuação, ou seja,<br />

essa falta de cooperação e coordenação em operações conjuntas.<br />

A verdade é que a falta de confiança entre os diferentes<br />

corpos policiais, é um facto e quase insanável, e a<br />

ânsia por interferir nas investigações dos outros está sempre<br />

patente. Além do mais, a informação obtida numa investigação,<br />

muitas vezes, não é partilhada, nem comunicada aos<br />

órgãos base de informação. Há sempre rivalidades. Cada<br />

corpo policial quer sempre ganhar a confiança política,<br />

agindo mais como polícia de partido do que como polícia<br />

judicial. É uma concorrência atroz! Não é razoável que os<br />

investigadores, mesmo sendo de corpos diferentes (PJ.,<br />

PSP. e GNR), actuem sem comunicação e colaboração<br />

entre eles. Esse modo de actuar, não garante maior efectividade<br />

em cada um dos corpos policiais nem aumenta a independência<br />

judicial. A luta contra a Máfia e contra a criminalidade<br />

organizada é um combate de todos, é uma tarefa<br />

árdua de conjunto. Se conseguissem ultrapassar esses<br />

obstáculos burocráticos e conseguissem que os corpos e<br />

forças de segurança agissem como um só organismo, com<br />

uma verdadeira direcção operativa conjunta, a eficácia contra<br />

a delinquência organizada (terrorismo, tráfico de drogas,<br />

assaltos à mão armada), seria impressionante. Não se<br />

esqueçam das palavras do Sr. Procurador-Geral da<br />

República: "...poderá ocorrer uma explosão de violência"!<br />

CRUZ DOS SANTOS<br />

Isso é gravíssimo!<br />

Não é<br />

possível combater,<br />

com eficiência, essa onda de crimes hediondos,<br />

enquanto não existir uma fluidez de informação. Não se<br />

esqueçam de um pormenor importante: "cada membro de<br />

uma organização criminosa está milimetricamente coordenado<br />

com os restantes". Portanto, como é possível que os<br />

que têm de fazer-lhes frente não ajam do mesmo modo?<br />

Pensem nisso!<br />

FELIZ ANO NOVO!!<br />

Aprenda a «negociar»<br />

a alimentação com os seus filhos<br />

Sabia que ao dar uma bolacha<br />

ao seu filho está a contribuir<br />

para que ele se habitue a esta<br />

para toda a vida? Os dois primeiros anos<br />

são mesmo fundamentais para os hábitos<br />

alimentares das crianças e é nesta altura<br />

que se pode e deve evitar a obesidade<br />

infantil.<br />

É este o principal alerta deixado<br />

pela pediatra Carla Rego, responsável<br />

pela consulta de Obesidade Pediátrica<br />

na Unidade de Nutrição do Hospital<br />

S. João, no Porto.<br />

«A ideia que temos de que "é<br />

gordinho, mas isto passa na adolescência"<br />

é completamente errada.<br />

Uma criança com obesidade tem uma<br />

probabilidade reduzidíssima de vir a<br />

ser um "adulto normal"», explicou.<br />

Livro ensina a prevenir obesidade<br />

infantil<br />

É logo nos dois primeiros anos de<br />

vida que se faz a estruturação do paladar<br />

da criança e é na idade escolar<br />

(cinco/seis anos) que se define a sua<br />

estabilização. Depois, «cada vez é<br />

mais difícil reverter o processo de<br />

aprendizagem da alimentação».<br />

«O paladar educa-se com um ou<br />

dois anos. Claro que com cinco ou<br />

seis anos a criança vai querer provar<br />

um doce, mas a verdade é que, se<br />

nunca lhe tiverem dado um doce nos<br />

primeiros dois anos, ela vai ter menos<br />

apetência para gostar do que as outras<br />

crianças», garantiu Carla Rego.<br />

O que devem comer as crianças<br />

Para a pediatra, as crianças e os<br />

adolescentes comem «em função do<br />

treino que lhes dão» e, por isso, «é<br />

muito fácil os pais negociarem a alimentação<br />

com os filhos», porque os<br />

hábitos são adquiridos quando estes<br />

ainda não têm «grande voto na<br />

matéria».<br />

O que devem, então, comer as crianças?<br />

«O meu conselho para os pais<br />

é olharem para a roda dos alimentos.<br />

Lá encontram tudo o que deve ser<br />

consumido nas proporções certas. Lá<br />

não encontram bolachas, sumos, ou<br />

nenhum empacotado. Lá encontram<br />

muitos legumes, muita fruta e a água<br />

no meio», respondeu a pediatra.<br />

Os infantários e as creches também<br />

têm o seu papel: «Há condições<br />

de alimentação aberrantes nestes<br />

locais, por causa do desconhecimento<br />

dos directores e da passividade dos<br />

pais.»<br />

Os riscos da obesidade infantil<br />

O índice de massa corporal (IMC)<br />

é o método de rastreio mais usado<br />

para detectar a obesidade infantil.<br />

Segundo Carla Rego, entre o percentil<br />

85 e o 95 é considerado excesso de<br />

peso e acima do percentil 95 é considerado<br />

obesidade infantil. «No<br />

entanto, é preciso notar que nas crianças<br />

e nos adolescentes as variáveis<br />

peso e altura são muito dinâmicas, o<br />

que dificulta o diagnóstico», acrescentou.<br />

Apesar de ainda não existirem<br />

números concretos da prevalência da<br />

doença em Portugal, é possível concluir<br />

que a obesidade é «cada vez<br />

mais precoce e mais marcante».<br />

Os riscos a curto e longo prazo<br />

são muitos: «Alterações na insulina<br />

que podem levar à diabetes, colesterol<br />

elevado, problemas de tensão arterial...<br />

E mesmo que as crianças ganhem<br />

um peso normal mais tarde, ficam<br />

sempre com marcas e com o risco de<br />

doenças cardiovasculares na idade<br />

adulta. E é ainda importante salientar<br />

a parte psicológica.»

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