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2.ª divisão - Post Milenio

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6 9 a 15 de Janeiro de 2009<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

Segurança Rodoviária:<br />

Acidentes com menos 82 mortos<br />

e 529 feridos graves no ano passado<br />

Os acidentes nas estradas<br />

portuguesas provocaram<br />

no ano passado menos 82<br />

mortos e 529 feridos graves do<br />

que em 2007, revelam dados provisórios<br />

da Autoridade Nacional<br />

de Segurança Rodoviária<br />

(ANSR).<br />

O balanço da sinistralidade rodoviária<br />

em 2008 é hoje à tarde apresentado no<br />

Ministério da Administração Interna, numa<br />

cerimónia que contará com a presença dos<br />

ministros da Administração Interna, Rui<br />

Pereira, e das Obras Públicas, Transportes e<br />

Comunicações, Mário Lino.<br />

De acordo com a ANSR, os desastres de<br />

viação causaram 772 mortos no ano passado,<br />

menos 9,6 por cento que em 2007,<br />

quando se registaram 854 mortos.<br />

Lisboa foi o distrito com maior número<br />

de vítimas mortais (93), seguindo-se o<br />

Porto (84), Setúbal (77) e Aveiro (70).<br />

Os menores índices de mortalidade<br />

rodoviária registaram-se nos distritos de<br />

Vila Real (11 mortos), Portalegre (12),<br />

Guarda e Bragança (16 cada um).<br />

Em contrapartida, o número de acidentes<br />

com vítimas mortais dentro das<br />

localidades aumentou oito por cento no ano<br />

passado face a 2007, revelou à Agência<br />

Lusa o presidente da ANSR, Paulo<br />

Marques.<br />

O responsável adiantou que terá que<br />

haver uma aposta para a segurança<br />

rodoviária dentro das localidades, sendo<br />

necessário o apoio das autarquias na requalificação<br />

dos arruamentos urbanos.<br />

Segundo a ANSR, os feridos graves<br />

diminuíram 16,9 por cento no ano passado,<br />

quando ficaram gravemente feridas nas<br />

estradas portuguesas 2.587 pessoas,<br />

número que em 2007 se situou nos 3.116.<br />

Também no ano passado houve uma<br />

diminuição dos feridos ligeiros, tendo-se<br />

registado menos 2.457 relativamente a<br />

2007.<br />

Quanto ao número de acidentes, a<br />

ANSR dispõe de dados até Setembro, que<br />

mostram uma redução de seis por cento<br />

face ao mesmo período de 2007.<br />

De acordo com Paulo Marques, até<br />

Setembro do ano passado registaram-se<br />

24.555 acidentes nas estradas portuguesas.<br />

Estes dados dizem apenas respeito ao<br />

Continente, não abrangendo as Regiões<br />

Autónomas dos Açores e da Madeira.<br />

O presidente da ANSR lamentou que o<br />

número de vítimas mortais e de feridos<br />

graves continue a ser elevado, mas destacou<br />

a redução de 2008 relativamente ao ano<br />

anterior.<br />

"A tendência que tem vindo a verificarse<br />

há cerca de 10 anos de redução dos indicadores<br />

de sinistralidade também se registou<br />

em 2008", salientou, adiantando que<br />

"desde 2000 há sistematicamente uma<br />

redução do número de mortos e particularmente<br />

do número de feridos graves".<br />

Para estes indicadores, tem contribuído,<br />

segundo o responsável, a qualidade das<br />

estradas portuguesas, a melhoria do parque<br />

automóvel, o comportamento dos condutores,<br />

as campanhas de sensibilização e as<br />

fiscalizações.<br />

Paulo Marques disse ainda que o<br />

Governo já atingiu o objectivo traçado no<br />

Plano Nacional de Prevenção Rodoviária,<br />

no qual estava previsto uma redução, até<br />

2009, de 50 por cento do número de vítimas<br />

mortais e dos feridos graves.<br />

"Os objectivos já foram ultrapassados.<br />

Em 2008 a redução foi de cerca de 56 por<br />

cento nas vítimas mortais e de 66 por cento<br />

nos feridos graves", afirmou.<br />

CMP.<br />

Teixeira dos Santos:<br />

Contas do Estado para 2009<br />

vão ser revistas<br />

Oministro das Finanças,<br />

Fernando Teixeira dos<br />

Santos, assumiu que vai<br />

haver uma revisão das contas do<br />

Estado para este ano.<br />

O titular da pasta das Finanças<br />

está convicto que, com isso, o<br />

executivo liderado por José<br />

Sócrates vai contar com mais dinheiro<br />

para combater os efeitos da<br />

crise económica.<br />

Teixeira dos Santos admitiu mesmo que<br />

o Governo vai ter «um tecto de despesa<br />

maior» para fazer mais do que aquilo a que<br />

se propôs» no Orçamento de Estado para<br />

2009.<br />

Apesar de afastar a ideia de fazer um<br />

orçamento rectificativo, o ministro referiu<br />

que as alterações às contas do Estado para<br />

2009 serão feitas através de um «reforço do<br />

Orçamento», que já foi aprovado no<br />

Parlamento e promulgado pelo próprio<br />

Presidente da República, Cavaco Silva.<br />

Teixeira dos Santos mostrou-se ainda<br />

preocupado com o aumento do desemprego:<br />

«aqueles que têm o seu emprego não<br />

verão necessariamente dificultadas as suas<br />

condições de vida», daí que a atenção do<br />

Governo tenha de ser dada, em primeiro<br />

lugar, ao desemprego, evitando falências e<br />

apoiando «o melhor possível» aqueles que<br />

estão sem trabalho, disse.<br />

Recorde-se que o Banco de Portugal<br />

reviu ontem em baixa as previsões<br />

económicas para 2009, prevendo mesmo<br />

uma retracção de 0,8 por cento. Ou seja, a<br />

recessão vai dominar este ano.<br />

Teixeira dos Santos admite recessão e<br />

destaca apoio a emprego<br />

Teixeira dos Santos considera que<br />

Portugal se confronta cada vez mais com<br />

um cenário de recessão mundial e admite<br />

que, para já, a principal preocupação do<br />

Governo é o emprego.<br />

«Neste cenário de recessão mundial e<br />

europeia, Portugal não é uma excepção. É,<br />

neste aspecto, um país igual aos outros e,<br />

por isso, a nossa principal preocupação<br />

deve ser a de agir e actuar para minimizar<br />

os efeitos desta crise no emprego», disse o<br />

ministro das Finanças, numa breve declaração<br />

que decorreu esta tarde no ministério<br />

das Finanças, em Lisboa.<br />

Mais: para o titular da pasta das<br />

Finanças é essencial, neste momento,<br />

«estimular a actividade económica para<br />

assim apoiar o desemprego», sustentou. Por<br />

isso, refere, «o Governo vai continuar atento»<br />

ao desenrolar desta crise e tomará as<br />

iniciativas indispensáveis para proteger as<br />

famílias e apoiar as empresas».<br />

Teixeira dos Santos acrescentou ainda<br />

que o Executivo liderado por José Sócrates<br />

«desde sempre tomou as medidas indispensáveis,<br />

de forma atempada, para proteger as<br />

famílias da recessão».<br />

Mais medidas<br />

O ministro lembrou ainda que o<br />

Governo vai avançar com um conjunto de<br />

medidas para estimular a actividade<br />

económica, que visam «aumentar o investimento<br />

público, financiar as Pequenas e<br />

Médias Empresas (PME), apoiar o sector<br />

exportador e criar emprego», assinalou.<br />

Recorde-se que estas declarações ocorreram<br />

pouco depois da conferência de<br />

imprensa do Banco de Portugal, que acabou<br />

por rever em baixa as previsões económicas<br />

para 2009, prevendo mesmo uma retracção<br />

de 0,8 por cento, ou seja, uma recessão.<br />

Teixeira dos Santos não fez, pelo menos<br />

para já, qualquer comentário a estes<br />

números avançados pela entidade.

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