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Helena Batista e Alexandra Gomes 17<br />
referência. Os alunos exploraram e tentaram fazer cada uma das figuras durante<br />
cinco/dez minutos mas ninguém conseguiu pelo que se optou por projetar, no<br />
quadro interativo, a imagem de um quadrado (e de um triângulo) construído<br />
com as peças do tangram e propor aos alunos a sua reprodução. À exceção de<br />
quatro alunos todos conseguiram.<br />
As diversas propostas de atividades constituíram um verdadeiro desafio para os<br />
alunos que participaram ativamente e de forma entusiasmada ao longo da sessão,<br />
apesar de alguns já conhecerem o tangram e o terem manuseado. Relativamente<br />
à última atividade verificou-se um desafio muito exigente uma vez que nenhum<br />
aluno conseguiu construir as figuras pedidas demonstrando, assim, dificuldade<br />
na construção da figura que era o fundo de outras.<br />
1.5 Desenvolvendo as capacidades de identificar figuras<br />
geométricas imersas noutras e de traçar eixos de simetria:<br />
o uso do origami<br />
Nesta sessão pretendia-se desenvolver, nos alunos, a capacidade de identificar<br />
figuras geométricas imersas noutras e de traçar eixos de simetria de uma figura,<br />
explorando assim as duas capacidades de visualização espacial em estudo.<br />
Inicialmente os alunos construíram um barco em origami seguindo as orientações<br />
dadas e exploraram as figuras resultantes de cada dobra realizada. Após<br />
terminarem as dobragens observaram o resultado e em conjunto perceberam que<br />
a figura apresentava simetria de reflexão na vertical.<br />
Figura 9: Barcos em origami construídos pelos alunos.<br />
De seguida foi distribuída uma ficha de trabalho que continha a representação,<br />
no plano, das dobragens do barco (Figura 10). Com base nessa representação,<br />
era pedido aos alunos que contassem os quadrados da figura. Esta questão mostrou<br />
que alguns alunos ainda apresentam dificuldade em contabilizar a figura<br />
que dá origem a outras. Depois da exploração, a maioria percebeu que se tinha<br />
Jornal das Primeiras Matemáticas, Nö2, pp. 9–22