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FESTA DA SS. TRINDADE<br />

1° DOM. APÓS PENTECOSTES<br />

Rm 5.1-5<br />

Contexto<br />

Nem sempre éramos cristãos. Lembremo-nos do que aprendemos<br />

por ocasião da instrução de confirmandos (Catecismo<br />

Menor, perg. 181): "Creio, segundo a Escritura, que por natureza<br />

sou espiritualmente cego, morto e inimigo de Deus". O pecado<br />

afasta de Deus. Rompe com Deus. Condena à morte física<br />

e eterna. O homem não tem condições de, pela sua própria força,<br />

capacidade, inteligência, salvar-se desta condenação eterna (Ef<br />

2.1). Primeiramente, ele nem quer esta salvação. Minimiza o<br />

pecado e suas conseqüências. Segundo, quando a consciência o<br />

acusa, julga-se apto de contornar a realidade de pecado, condenação<br />

eterna, mediante processos pessoais e religiões humanas.<br />

Texto<br />

Nem sempre éramos cristãos. Agora o somos. Por quê?<br />

Porque Deus veio ao nosso encontro e nos convidou: "Vinde,<br />

porque tudo já está preparado" (Lc 14.17). Apenas Jesus é o<br />

caminho, e a verdade, e a vida. Sem Jesus ninguém vem ao Pai<br />

(Jo 14.6). Segundo o plano da SS. Trindade, coube à segunda<br />

Pessoa, Jesus Cristo, justificar o homem perante Deus (v. 1). Na<br />

verdade, caberia ao próprio homem salvar-se. Como para o<br />

homem isto era impossível, a segunda pessoa da SS. Trindade<br />

assumiu esta responsabilidade para, em lugar do homem, como<br />

substituto do homem, cumprir a lei (os dez mandamentos), padecer<br />

e morrer, "para que, por sua morte, destruísse aquele que<br />

tem o poder da morte, a saber, o diabo" (Hb 2.14). E sendo<br />

também verdadeiro Deus, venceu o inimigo maligno, pela sua<br />

gloriosa ressurreição (Lc 24.5,6). Assim, através de sua vida<br />

santa e sacrifício vicário, expiou a ira de Deus, ou seja, satisfez<br />

as exigências de Deus quanto à salvação do homem pecador.<br />

Através deste sacrifício vicário de Jesus, Deus agora justifica<br />

o pecador. Deus lhe atribui os méritos de Cristo. Ele é<br />

justificado. Declarado justo. E com esta declaração, há paz.<br />

Reconciliação. A imagem divina foi, parcialmente, estabelecida.<br />

O cristão sabe e crê que tudo deve unicamente a Cristo. Jesus<br />

possibilitou o acesso ao Pai (Jo 10.9; 1 Tm 2.5). Jesus possibilitou<br />

este convívio íntimo com o Deus triúno, que permite chamar<br />

Deus de Pai (Lc 11.2), Jesus, de irmão (Mt 12.50; Mt 25.40;<br />

IGREJA LUTERANA — Página 15

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