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1998 - Competitividade e Crescimento - CNI

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<strong>Competitividade</strong> e <strong>Crescimento</strong>: A Agenda da Indústria<br />

SUMÁRIO EXECUTIVO<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

A elevação da competitividade é o eixo central da agenda de desenvolvimento<br />

industrial.<br />

Superar o viés anticompetitividade das políticas e instituições e recuperar o<br />

caminho do crescimento sustentado é a rota mais eficaz para privilegiar a produção e<br />

a geração de empregos no Brasil. Isto exige condições de produção e de investimento<br />

compatíveis com aquelas vigentes nos países concorrentes e crescimento significativo<br />

da produtividade das empresas. Exportar é o principal foco da agenda de<br />

competitividade.<br />

O ônus do ajuste da indústria ao novo ambiente foi agravado pela ausência de<br />

determinação política para reduzir significativamente os entraves ao aumento da<br />

competitividade, para eliminar o desequilíbrio fiscal e para desenvolver ações<br />

estruturadas de combate à concorrência desleal.<br />

O processo de adaptação da indústria também foi agravado pela insuficiência<br />

da política industrial e de comércio exterior e pela inexistência de um sistema de<br />

decisão capaz de focalizar as necessidades do setor real.<br />

Há, portanto, uma agenda inconclusa e novos desafios a enfrentar. O problema<br />

central desta agenda é o tempo. A diferença entre o tempo da competição e o tempo<br />

da política se revela no desequilíbrio entre as pressões a que é submetida a indústria e<br />

a velocidade com que a igualdade de condições para competir é criada. As ações têm<br />

sido lentas e insuficientes. O desafio está na ação:<br />

– Ação para consolidar a estabilidade;<br />

– Ação para reduzir o déficit em transações correntes;<br />

– Ação para gerar igualdade de condições para competir;<br />

– Ação para gerar vantagens competitivas;<br />

A capacidade de o Brasil atingir estes objetivos não ocorrerá de forma natural e<br />

espontânea. A construção do crescimento depende de ações e investimentos<br />

institucionais que avancem além da necessária gestão macroeconômica. A estabilidade<br />

é um pré-requisito para o crescimento; porém, a política para o crescimento não se<br />

esgota na política de estabilização. A consciência deste fato é o primeiro passo para<br />

o Brasil avançar.<br />

SUMÁRIO EXECUTIVO<br />

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