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Plano Estadual de Saúde - Governo do Paraná

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A partir <strong>de</strong> 2010, o PECT enten<strong>de</strong>u a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se implantar o Tratamento Diretamente<br />

Observa<strong>do</strong> (TDO) a to<strong>do</strong>s os pacientes, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da forma <strong>de</strong> tuberculose, para que essa<br />

estratégia melhore os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cura e acompanhamento <strong>do</strong> paciente. Por meio <strong>do</strong> vínculo<br />

cria<strong>do</strong> no contato direto com o paciente, a equipe elimina o aban<strong>do</strong>no; acompanha as baciloscopias<br />

<strong>de</strong> controle; diagnostica precocemente efeitos adversos e elimina a probabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> aparecimento<br />

<strong>de</strong> resistência adquirida.<br />

A coinfecção por tuberculose e HIV no Paraná é elevada e vem aumentan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os anos.<br />

Para diminuir a tuberculose entre os pacientes porta<strong>do</strong>res HIV, tem-se investi<strong>do</strong> em treinamentos<br />

<strong>de</strong> aplicação e leitura da prova tuberculínica, visan<strong>do</strong> ao diagnóstico da infecção antes <strong>do</strong> aparecimento<br />

da <strong>do</strong>ença e assim introduzir o tratamento para a infecção latente da tuberculose. Em <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2010, a SESA/Paraná implantou o sistema informatiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> notificação <strong>do</strong> tratamento<br />

da infecção latente (SILTB), tornan<strong>do</strong>-se o segun<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> brasileiro a criar esse sistema <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

São Paulo.<br />

A Aids no Paraná conta com 26.350 casos acumula<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 1984 até 2011, ocupan<strong>do</strong> o<br />

8º lugar em número absoluto <strong>de</strong> casos no Brasil. Desse total, 25.437 (96,5%) são em adultos e 913<br />

(3,5%) em menores <strong>de</strong> 13 anos. O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s casos ao longo <strong>do</strong>s 27 anos <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>mia aponta em<br />

torno <strong>de</strong> 1.300 casos novos por ano, mostran<strong>do</strong> uma tendência <strong>de</strong> estabilização no seu número<br />

absoluto. Em relação à mortalida<strong>de</strong>, foram notifica<strong>do</strong>s 8.338 óbitos (31,64%) por Aids no Esta<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> 1984 a 2011.<br />

Os últimos da<strong>do</strong>s epi<strong>de</strong>miológicos apontam ainda para o aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> casos<br />

em heterossexuais (63,19% <strong>do</strong>s casos estão associa<strong>do</strong>s à forma <strong>de</strong> contato heterossexual) e em<br />

mulheres (principalmente na faixa etária <strong>de</strong> 15 a 19 anos que concentra 49,13% <strong>do</strong>s casos). Outra<br />

observação importante, refere-se à razão entre o número <strong>de</strong> casos entre homens e mulheres, que<br />

já foi <strong>de</strong> 7,6 para 1 em 1988 e registrou 1,8 homem para 1 mulher em 2011. O crescimento <strong>do</strong> número<br />

<strong>de</strong> casos em mulheres repercute na transmissão vertical da <strong>do</strong>ença.<br />

As Regionais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> que apresentam maior número absoluto <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> Aids acumula<strong>do</strong>s<br />

são: a 2ª com 12.400 casos (47%), a 17ª com 2.487 (9,4%) e a 15ª com 1.756 (6,7%); soman<strong>do</strong><br />

63,1% <strong>do</strong>s casos notifica<strong>do</strong>s no Esta<strong>do</strong>. A taxa <strong>de</strong> incidência em adultos foi 12,37 casos por<br />

100.000 habitantes , no ano <strong>de</strong> 2010, no Paraná; e as regionais com maior risco <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong><br />

casos novos são: Paranaguá, Foz <strong>do</strong> Iguaçu, Região Metropolitana, Ponta Grossa, Londrina e Cascavel,<br />

gráfico 10. Essas informações mostram um cenário <strong>de</strong> heterossexualização, feminilização e<br />

interiorização da epi<strong>de</strong>mia no Esta<strong>do</strong>.<br />

PLANO ESTADUAL DE SAÚDE<br />

46<br />

PARANÁ – 2012-2015

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