Plano Estadual de Saúde - Governo do Paraná
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No ano <strong>de</strong> 2011, foram diagnostica<strong>do</strong>s 494 casos <strong>de</strong> sífilis em gestantes, sen<strong>do</strong> que o maior<br />
número foi na 2ª RS com 249 (51%) casos. No que se refere à classificação, 213 (43%) casos foram<br />
<strong>de</strong> sífilis primária; 29 (6%) <strong>de</strong> sífilis secundária; 17 (4%) <strong>de</strong> sífilis terciária; 137 (28% ) <strong>de</strong> sífilis em<br />
latente e 99 (19%) casos não tiveram esta informação registrada na notificação.<br />
As diarreias agudas passaram a ser monitoradas no Paraná a partir <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2010 pelo<br />
Centro <strong>de</strong> Informações Estratégicas e Respostas <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> (CIEVS). Tal monitoramento<br />
foi pactua<strong>do</strong> com os municípios, mas muitos ainda não o fazem. Como medida para melhoria<br />
<strong>do</strong> evento cita<strong>do</strong> foram ofertadas capacitações aos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> das regionais e municípios.<br />
Embora a taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> por <strong>do</strong>enças diarreicas venha reduzin<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong>s anos<br />
no Paraná, a taxa média se manteve em 1,9 por 100 mil habitantes no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2005 a 2009. No<br />
último ano, as Regionais <strong>de</strong> Irati, Ivaiporã e Francisco Beltrão contribuíram com os índices mais<br />
altos. Em relação a 1998, a região <strong>de</strong> Guarapuava foi aquela que apresentou a maior queda (10,7<br />
para 1,96 por 100 mil habitantes).<br />
O monitoramento sistemático das <strong>do</strong>enças diarreicas agudas, com a coleta <strong>de</strong> amostras, tem<br />
permiti<strong>do</strong> o conhecimento precoce da ocorrência <strong>de</strong> surtos <strong>de</strong> gastroenterites e intoxicação alimentar,<br />
bem como o diagnóstico <strong>do</strong> agente etiológico. O LACEN-PR disponibiliza kits para diagnóstico<br />
<strong>do</strong>s seguintes vírus: A<strong>de</strong>novírus, Norovírus e Rotavírus, e também para 7 bactérias.<br />
A esquistossomose requer a realização <strong>de</strong> exames <strong>de</strong> fezes nas populações sob risco, mapeadas<br />
mediante a atualização da Carta <strong>Plano</strong>rbídica. Este trabalho já pesquisou todas as áreas<br />
mais críticas para o agravo no Esta<strong>do</strong> e se encontra em fase <strong>de</strong> finalização, para que o controle da<br />
esquistossomose se torne efetivo.<br />
O Esta<strong>do</strong> não registra casos <strong>de</strong> febre amarela silvestre há mais <strong>de</strong> 40 anos, contu<strong>do</strong> o trabalho<br />
<strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong>ve ser constante para evitar que a <strong>do</strong>ença volte ao Esta<strong>do</strong>. Uma das ações para<br />
a prevenção da <strong>do</strong>ença é o trabalho da equipe da vigilância epi<strong>de</strong>miológica, especialmente em<br />
regiões <strong>de</strong> fronteira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e próximas às matas, que apresentam maior possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abrigar<br />
o mosquito transmissor da forma silvestre da <strong>do</strong>ença (Ae<strong>de</strong>s Aegypt). No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />
2008 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, foram investigadas 256 ocorrências <strong>de</strong> epizootias, sen<strong>do</strong> 52 na espécie<br />
alouattas, com 04 casos confirma<strong>do</strong>s pelo critério laboratorial. Por recomendação <strong>do</strong> Ministério da<br />
Saú<strong>de</strong>, a vacina contra febre amarela <strong>de</strong>ve ser administrada para resi<strong>de</strong>ntes ou pessoas que irão<br />
se <strong>de</strong>slocar para áreas com risco <strong>de</strong> transmissão da <strong>do</strong>ença e está disponível nas salas <strong>de</strong> vacina.<br />
A leishmaniose tegumentar americana é endêmica no Paraná. Ela é transmitida por fleboto-<br />
PLANO ESTADUAL DE SAÚDE<br />
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PARANÁ – 2012-2015